Exposição sobre ativista mineira é instalada na Escola Judicial
Como parte das ações representativas pelo Mês da Mulher no TRT-MG, a exposição "Projeto Memória Lélia Gonzalez" estará aberta ao público a partir da próxima segunda-feira (10/3), no hall do auditório da Escola Judicial (Rua Guaicurus, 203). A iniciativa é da Biblioteca e Centro de Memória em parceria com o comitê regional do Programa de Equidade de Raça, de Gênero e Diversidade, com apoio cultural do Casarão das Artes Negras.
A mostra, disponível para visita até o dia 11/4, traz 18 painéis dispostos em linhas, além da exibição de um vídeo documentário sobre a vida e os feitos de Lélia Gonzalez, com entrevistas exclusivas de familiares, amigos próximos, parceiros de trabalho e estudiosos.
Quem foi Lélia Gonzalez
A intelectual, ativista e autora Lélia Gonzalez, natural de Belo Horizonte, tinha como linha de estudo a vivência negra brasileira e foi uma das primeiras militantes a falar abertamente sobre o racismo no Brasil e da realidade da mulher negra. Alguns de seus textos publicados, em vida e póstumos, são "Lugar de Negro", em parceria com o autor Carlos Hasenbalg e "Festas Populares no Brasil", totalmente de sua autoria. Durante sua vida, se dedicou a expandir o acesso ao estudo para a população periférica como professora e também em sua experiência na política.