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Memórias e Experiências: TRT-MG valoriza pessoas aposentadas e incentiva voluntariado

publicado: 18/10/2024 às 20h45 | modificado: 21/10/2024 às 13h49
Resumo em texto simplificado

Nesta sexta-feira (18/10), o TRT-MG promoveu o evento "Memórias e Experiências: Valorização da Pessoa Aposentada", reunindo servidores e magistrados aposentados para reforçar a inclusão e o pertencimento. O encontro contou com apresentações musicais, uma roda de conversa e a entrega de certificados do 14º Curso de Formação Inicial de Magistrados. A presidente do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, destacou a importância de homenagear os aposentados por suas contribuições ao Tribunal.

Saiba mais sobre esta iniciativa

O plenário 1 do edifício-sede do TRT-MG foi palco do evento “Memórias e Experiências: Valorização da Pessoa Aposentada”, na tarde desta sexta-feira (18/10), reunindo servidores e magistrados aposentados e reforçando o sentimento de pertencimento e inclusão junto ao Regional mineiro. A programação trouxe apresentações musicais, o encerramento do 14º Curso de Formação Inicial de Magistrados, uma roda de conversa e a divulgação de ações institucionais do Tribunal.

Para a presidente do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, o intuito foi “proporcionar o reencontro, promover um ambiente de amizade, respeito, agradecimento, abraços e sorrisos sinceros”. A magistrada ainda completou: "Os aposentados muito fizeram pelo nosso Tribunal, sendo assim, são extremamente justas a nossa homenagem e deferência”.

foto dos participantes em pé sorridentes e batendo palmas

Encontro de gerações

Após o discurso de abertura, o professor e saxofonista Ibraim Netto realizou uma apresentação musical. Em seguida, foram entregues aos juízes recém-nomeados os certificados de conclusão do 14º Curso de Formação Inicial de Magistrados. Dessa forma reuniram-se, no mesmo evento, aposentados e novos concursados.

O encontro de gerações foi destacado pelo 2º vice-presidente do TRT-MG e diretor da Escola Judicial, desembargador Emerson José Alves Lage. “A troca de experiências demonstra o renascimento e a continuidade da nossa instituição em novos tempos, resgatando nossa história e sinalizando o futuro. O curso de formação inicial é essencial para capacitar e informar nossos magistrados e magistradas e promover essa integração de gerações”.

foto do saxofonista Ibrahim Netto se apresentando na frente da plateia

Roda de conversa

Na sequência, Henrique Carvalho, servidor e chefe da seção de Teletrabalho do Tribunal, conduziu uma roda de conversa com servidores e magistrados aposentados que relembraram momentos vividos no Tribunal e ressaltaram a importância de permanecerem ativos após a aposentadoria.

A desembargadora aposentada Emília Facchini, atualmente curadora do Centro Cultural do TRT-MG, compartilhou sua trajetória e os caminhos percorridos após a aposentadoria. No exercício da nova função, atuando como voluntária, Facchini relatou: “Foi um mundo novo que se abriu na minha frente, existe muita coisa além do processo. Os artistas são pessoas muito especiais e tenho aprendido com eles. É uma outra cabeça, outro pensamento, um outro mundo. E isso me tem feito muito bem”. 

foto do chefe da seção de Teletrabalho do Tribunal, Henrique Carvalho, sorridente perto da plateia

A roda de conversa contou ainda com a participação da juíza aposentada Luciana Alves Viotti; da servidora aposentada Raquel Aguiar Ferreira; do desembargador aposentado Luiz Ronan Neves Koury; do servidor aposentado e presidente da Asttter, Cassius Vinícius Bahia de Magalhães Drummond; e do servidor aposentado Olegário Alfredo da Silva.

Benefícios do voluntariado

Em seguida, Renata Lopes Vale, gestora de 1º grau do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, abordou o artigo 5º, inciso I, da resolução 526 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A normativa determina que os tribunais devem promover a participação de magistrados aposentados como facilitadores na Justiça Restaurativa, que “busca por meio do diálogo, a transformação das situações conflitivas, sem perder o enfoque da reparação do dano”, explicou. 

foto da desembargadora aposentada Emília Facchini e voluntária no TRT-MG

Ela ainda frisou que, para atuar como facilitador da Justiça Restaurativa, é necessária a voluntariedade. A magistrada destacou as ações do TRT-MG para capacitação destes facilitadores, incluindo os aposentados, por meio do programa NÓS, uma plataforma que busca estabelecer Núcleos de Orientação e Solução de Conflitos Escolares (Nós), nas escolas municipais e estaduais da rede pública de ensino de Belo Horizonte.

Após, o secretário de Desenvolvimento de Pessoas do TRT-MG, Bruno Torrozo, apresentou o Programa de Trabalho Voluntário do Tribunal e enumerou os benefícios do voluntariado, como o restabelecimento de conexões interpessoais, a contribuição a iniciativas de impacto social, a faculdade de selecionar as atribuições funcionais e a lotação, além da flexibilidade na jornada de trabalho. Na ocasião, Torroso ainda divulgou a Central da Pessoa Aposentada, uma área na intranet lançada na presente data e que reúne informações relevantes para o público, facilitando o contato dos aposentados com o Regional mineiro.

foto do secretário de Desenvolvimento de Pessoas do TRT-MG, Bruno Torroso, falando no microfone

Valorização

Encerrando a programação de Memórias e Experiências: Valorização da Pessoa Aposentada”, a servidora aposentada Diza Franco realizou uma apresentação musical dedicada aos presentes. A juíza aposentada Luciana Alves Viotti elogiou a iniciativa do Tribunal em realizar o evento. “Eu acho que o olhar para o aposentado é muito importante, a gente se sente valorizado”.

Já a desembargadora aposentada Cleube de Freitas Pereira confessou: “A emoção de retornar ao Tribunal é intensa e estou realmente emocionada. Após 13 anos de aposentadoria, a saudade do tempo em que trabalhamos aqui, lidando com julgamentos e processos, é enorme”. A servidora aposentada Ana Elisa Barbosa compartilhou a opinião: Após 12 anos, é a primeira vez que retorno ao Tribunal. É maravilhoso estar aqui novamente, reencontrando o ambiente e os colegas. Trabalhar no TRT, sem dúvida, foi o melhor emprego que tive em todos os aspectos, concluiu.

foto da desembargadora aposentada Cleube de Freitas Pereira

Veja galeria de fotos

Durante o evento também foi exibido um vídeo produzido pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) do TRT-MG com fotos enviadas pelas pessoas aposentadas como forma de homenagem e para relembrar os momentos vividos no Tribunal. Assistam: 

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