Aprendizagem e esperança: TRT-MG realiza ação em Escola Estadual de Santa Luzia
Resumo em texto simplificado
Nesta quarta-feira (26/3), a juíza Renata Lopes Vale e a psicóloga Luciana Passeado realizaram palestras na Escola Estadual Rose Hass Klabin em Santa Luzia, com cerca de 50 alunos do 9º ano, abordando temas como combate ao trabalho infantil, contrato de aprendizagem e mobilidade social. A atividade, em parceria com o Programa de Combate ao Trabalho Infantil, visou inspirar os jovens a superarem desafios e acreditarem em seu potencial. A ação foi elogiada por alunos e educadores.
Saiba mais sobre esta iniciativaNesta quarta-feira (26/3), a juíza do TRT-MG, Renata Lopes Vale, gestora de 1º grau do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, e a psicóloga da instituição, Luciana Passeado, conduziram palestras na Escola Estadual Rose Hass Klabin, em Santa Luzia. Cerca de 50 alunos do 9º ano do colégio participaram da atividade que abordou temas como combate ao trabalho infantil, contrato de aprendizagem e tomada de decisões, além de trazer exemplos de personalidades que saíram de periferias e hoje ocupam posição de destaque.
A ação, iniciativa do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, em parceria com a Secretaria de Saúde do TRT-MG e com o Centro de Memória/Escola Judicial, deu-se em razão do Dia Mundial da Juventude, que é comemorado no dia 30 de março.
Impactos das palestras
Para a supervisora da Escola, Marly Barbosa, a atividade foi de grande relevância para os estudantes. “Abre a visão do que é a realidade. Muitos dos nossos alunos vivem em situação de vulnerabilidade e o melhor lugar pra trazer informação para esses jovens, seja para a vida profissional ou pessoal, é a escola”. A opinião foi compartilhada pela aluna Isabelly Luísa que afirmou que “as palestras foram muito tocantes. Muitos de nós não tivemos oportunidades, então trazer esses exemplos nos fazem acreditar e sonhar alto, como eu sonho”.
A juíza Renata Lopes Vale fez um balanço do evento. “Foi muito produtivo. É a função social do nosso Programa, esclarecer os malefícios do trabalho infantil e da possibilidade através da aprendizagem. Percebi que eles interagiram bastante, foram várias perguntas e já fomos procuradas por alguns alunos interessados em se engajar no contrato de aprendizagem”. A magistrada ainda completou: “É sempre um desafio discutir essa necessidade apontada pelos alunos do trabalho emergente, de ter uma renda própria, ainda que trabalhando na informalidade. Então temos que trazer informações pra mudar essa visão e quebrar o ciclo vicioso da pobreza”.
Já a psicóloga Luciana Passeado apontou os objetivos da sua apresentação, intitulada Cada vida dá um livro. “Quero chamar os alunos para a responsabilidade de serem autores, atores e protagonistas das suas vidas e fazer com que eles acreditem em si mesmos. Muitas vezes, alunos de periferia não têm oportunidades e não acreditam que seja possível ascender e fazer a mobilidade social, ficando circunscritos nos subempregos e na informalidade, sem ter a perspectiva de algo maior”. A psicóloga ainda acrescentou: “É preciso abrir e alargar esses horizontes para outras possibilidades que os determinismos sociais, culturais e econômicos de suas origens não permitem”.