9º Encontro Nacional do Poder Judiciário encerra-se nesta 4ª em Brasília
foto: Site CNJ |
Termina nesta quarta-feira (25), em Brasília, o 9º Encontro Nacional do Poder Judiciário, que foi aberto ontem com a presença de representantes dos 91 tribunais brasileiros, sob a coordenação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visa estabelecer as metas do Judiciário para 2016, de acordo com os macrodesafios do Poder Judiciário para o período de 2015 a 2020. Dentre os dirigentes dos tribunais, compareceram o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Antônio José de Barros Levenhagen, e a presidente do TRT-MG, desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria.
Participando do encontro, o presidente TST comentou os resultados obtidos pela Justiça do Trabalho em 2015 e as principais ações desenvolvidas pelo segmento ao longo do ano, como a Semana Nacional de Conciliação na Justiça Trabalhista e a Semana de Execução Trabalhista, em que R$ 691 milhões foram arrecadados. Ele lembrou que os métodos alternativos de solução de conflitos, como a conciliação, há anos são praticados pela Justiça do Trabalho e hoje são considerados uma das soluções para o enfrentamento ao aumento da litigiosidade no país. "O que o jurisdicionado quer, se possível, é a conciliação, são métodos alternativos que desafoguem o Judiciário", afirmou o ministro, que criticou o excesso de litigiosidade. "Hoje, tudo é judicializado. Leva-se ao Judiciário coisas pequenas, que não deveriam merecer o trabalho hercúleo que os magistrados desenvolvem", disse.
No primeiro dia do evento houve a premiação do Programa "Justiça em Números", concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em reconhecimento aos tribunais que investem na excelência da gestão da informação e o TRT da 3ª Região ficou na categoria Prata. Acompanhada no evento pela diretora judiciária Telma Lucia Bretz Pereira e pela secretária de Gestão Estratégica Christiane Dominique Kunzi, a desembargadora presidente Maria Laura Franco Lima de Faria elogiou a ênfase dada à conciliação pelo ministro Barros Levenhagen, e também destacou a classificação Prata obtida pelo TRT de Minas Gerais.