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Diretora do Foro Trabalhista de BH quer atendimento das demandas coletivas de juízes e servidores

publicado: 31/01/2012 às 15h42 | modificado: 31/01/2012 às 17h42

Ao assumir formalmente, na tarde de ontem, dia 30, a diretoria do Foro Trabalhista de Belo Horizonte, a juíza Maria Cecília Alves Pinto disse que pretende fazer uma administração participativa, construída no dia a dia, a partir das demandas que vão surgindo. Mas ela quer implementar, o quanto antes, aquelas já existentes, nascidas das aspirações de juízes e servidores ou de deliberações superiores.

Sem perder tempo, Maria Cecília solicitou da Diretoria de Cálculos um estudo que aponte os meios necessários para tornar líquidas as sentenças proferidas em procedimento sumaríssimo. Ela quer ver implantada também a carta precatória eletrônica. Segundo Cecília, tal carta é mais trabalhosa que a tradicional e, por isso, precisa de aperfeiçoamento, mas a falta dela no nosso TRT, segundo a magistrada, tem causado problemas para os tribunais que a implementaram.

As diretrizes do Singespa merecem especial atenção da diretora Maria Cecília, que vai procurar viabilizá-las em conjunto com o juiz coordenador do Sistema e a presidente da Amatra3. "Toda deliberação coletiva dos magistrados interessa à direção do Foro de BH", ressalta ela acrescentando que "a diretoria sozinha e nada é a mesma coisa", e que as suas ações "têm de ser construídas em procedimento participativo dos interessados".

Com a força dessa participação é que a juíza quer também viabilizar a criação de um espaço de convivência para os servidores do Foro de BH. Se for possível, em um dos dois prédios onde as varas da capital estão instaladas. Se não o for, vai procurar interceder para que esse espaço seja contemplado no projeto das instalações definitivas da 1ª Instância de Belo Horizonte. A propósito, ela vai pedir uma reunião com a comissão de desembargadores que acompanhou a elaboração do projeto de ocupação do complexo da Escola de Engenharia da UFMG com o objetivo não só de conhecer e discutir o projeto, mas também de buscar os meios para dar início à sua execução. "Se o complexo imobiliário está disponível, se já temos necessidade de mais instalações e se foi decidido que nossa sede será lá, não vejo razão para não começarmos agora o processo de execução do projeto que for aprovado", pondera.

A diretora Maria Cecília sabe que a obra não ficará pronta em sua gestão, mas diz que é preciso o pontapé inicial. Como diz seu antecessor, o juiz titular da 24ª VT de BH, Ricardo Marcelo Silva: "Isso aqui é uma obra coletiva e por isso estará sempre em plena construção, cada um contribuindo a seu modo."

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