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"Lugar de criança é na escola": TRT-MG conscientiza jovens sobre o trabalho infantil

publicado: 12/06/2025 às 12h00 | modificado: 12/06/2025 às 12h00
Resumo em texto simplificado

Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (12/6), o TRT-MG realizou uma semana de atividades educativas com alunos de escolas públicas. A programação incluiu visitas à exposição Trabalho e Cidadania e uma audiência simulada sobre trabalho infantil. A iniciativa buscou conscientizar jovens sobre seus direitos e a importância da educação.

Saiba mais sobre esta iniciativa

Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG) promove, desde segunda-feira (9/6), a Semana de Erradicação do Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem. A iniciativa é do Centro de Memória/Escola Judicial, em parceria com a gestão regional do Programa Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem. Durante a semana, mais de 100 estudantes de escolas públicas participaram de atividades voltadas à conscientização sobre os impactos do trabalho infantil e a importância da aprendizagem profissional.

Nesta quinta-feira (12/6), 29 alunos do 7º e 8º anos da Escola Estadual Doutor Euzébio Dias Bicalho visitaram o Regional mineiro, onde fizeram uma visita mediada à exposição Trabalho e Cidadania e participaram de uma audiência simulada que abordava um caso fictício de eventual exploração de trabalho infantil/adolescente. A atividade foi conduzida pela juíza Cristiana Soares Campos, gestora regional de 1º grau do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do TRT-MG. Na simulação, os estudantes assumiram os papéis de reclamante, advogados, testemunhas e preposto, vivenciando, de forma prática, o funcionamento da Justiça do Trabalho.

Alunos desempenham papéis em audiência simulada. Ao fundo, juíza conduz a atividade.

Hora de aprender

Para a magistrada, é importante “reforçar essa ideia de que lugar de criança é na escola, que é através do estudo que ela vai conseguir concretizar o sonho e tentar, especialmente nesses casos de crianças mais vulneráveis, romper o círculo da miséria”. A juíza ainda completa: “buscamos enfatizar que o trabalho precoce prejudica tanto a parte física como moral, social, psicológica da criança e do adolescente”.

Já Talita Mesquita, professora de história da Escola Estadual Doutor Euzébio Dias Bicalho, afirma que “é fundamental falar com estudantes sobre o assunto. Buscamos trabalhar esse tipo de conteúdo dentro de sala de aula, mas eventos assim, materializam essa temática ao trabalhar essa questão da defesa do direito da criança e do adolescente. É algo que está em constante luta, mas temos sempre que buscar avançar nessa pauta”.

O aluno Arthur Gabriel, de 13 anos, compartilhou sua experiência do dia no Tribunal. “Eu aprendi que o trabalho infantil das crianças menores de 18 ou 16 anos, se for jovem aprendiz, não é certo porque exige muito esforço físico e emocional da criança ou do adolescente. O trabalho infantil não é bom. A criança tem que curtir a infância; deveria ser assim para todas as crianças do mundo, mas infelizmente nem todos os adultos ou as empresas não pensam assim”, lamentou.

Arthur Gabriel participa de audiência simulada acompanhado de sua colega.

Veja galeria de fotos de 10/6.

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Veja galeria de fotos de 12/6.

Justiça e Cidadania

O Programa Justiça e Cidadania, desenvolvido pelo Centro de Memória/Escola Judicial do TRT-MG, promove ações educativas que visam estabelecer canais de comunicação entre a instituição e a comunidade. O Programa atende escolas e faculdades da rede pública e privada da capital e interior de Minas Gerais.

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