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Ministra do TST visita TRT-MG

publicado: 26/02/2024 às 17h09 | modificado: 26/02/2024 às 17h09

Na última sexta-feira (23/2), a ministra do TST Delaíde Alves Miranda esteve em Belo Horizonte e fez uma visita ao TRT-MG. No gabinete da Presidência, ela foi recebida pela presidente do regional mineiro, desembargadora Denise Alves Horta, e pelos e 2º vice-presidentes, desembargadores Sebastião Geraldo de Oliveira e Emerson José Alves Lage. A ministra e os desembargadores trataram de assuntos de interesse da Justiça do Trabalho. 

Segundo a ministra, como integrante do sistema de Justiça trabalhista, não pôde deixar de tratar de alguns assuntos, entre eles o dia internacional da mulher. Ela afirmou que o patriarcado e a escravidão ainda impõem os preconceitos de gênero e de raça. “Já avançamos em questão de igualdade de direitos, mas falta muito a caminhar”, disse.

Autoridades citadas no texto posam para foto uma ao lado da outra.

A ministra lembrou que a mulher ainda recebe cerca de 30% menos que os homens para ocupar a mesma função e que essa diferença pode chegar a 50%. “É uma luta em curso que não pode ser abandonada. Mais de 40% dos lares no Brasil são chefiados por mulheres e muitas mazelas econômicas e sociais, como a terceirização e o tráfico de pessoas, recaem sobre as mulheres”, alertou.

Ela frisou que as desigualdades sociais e econômicas também fazem aumentar o número de feminicídio. "Quando eu falo em desigualdade, não me refiro a mim, nem à presidente Denise, mas a milhares de mulheres que não têm sequer a chance de se capacitar para atingir sua independência".

Outro assunto abordado  durante a visita foi relacionado à competência da Justiça do Trabalho. De acordo com a ministra, a Justiça trabalhista sempre foi atacada. “Recentemente, em 2022, houve uma campanha para acabar com esse ramo da Justiça, cuja competência foi ampliada em 2004, para julgamento das relações de trabalho, conceito mais amplo que o das relações de emprego. Atualmente, essa competência vem sendo novamente questionada, o que tem gerado manifestações em sua defesa por todo país”, explicou.

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