Projeto do TRT-MG é nacionalizado pelo CSJT
Na última sexta-feira (9), a presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, instituiu equipe nacional para regulamentar a governança de colegiados temáticos da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus e do CSJT. Trata-se do Ato GP.SG.AGGEST n. 62, de 2021, que nacionaliza o projeto do TRT-MG “Governança dos Colegiados Temáticos”. Também inaugura programa nacional (composto por um projeto nacional, um do próprio Conselho e 24 projetos regionais), além de definir equipe interinstitucional – com representantes do CSJT e das 3ª, 12ª, 18ª, 21ª e 22ª Regiões – a fim de trabalhar a matéria de forma centralizada e democrática.
Pelo TRT-MG vão participar os servidores do TRT-MG Olavo de Oliveira Dantas, gerente do programa, Igor Daniel Costa Jones, gerente do projeto nacional, Bruno Pereira Boaventura Torrozo, Secretário de Gestão Estratégica, e Fábio Avelar Peixoto. Ao autorizar a participação dos servidores, o presidente do Tribunal, desembargador José Murilo de Morais, reforçou a necessidade de enxergar o judiciário trabalhista sob olhar sistêmico e de praticar gestões participativas e orgânicas, respeitadas as singularidades das instituições.
O projeto estratégico “Governança dos Colegiados Temáticos” foi, ainda, selecionado na 18ª Edição do Prêmio Innovare. Em 23 de junho deste ano, o advogado Matheus Tavares Perdigão Mendes, consultor do Instituto Innovare em Minas Gerais, por meio de reunião virtual com a participação do presidente do TRT-MG e a equipe técnica do projeto regional, realizou entrevistas e colheu informações para subsidiar a decisão da comissão julgadora.
No material apresentado ao consultor havia depoimentos de magistrados e servidores impactados positivamente pela iniciativa. Entre eles, o do 1º vice-presidente do TRT-MG, desembargador Fernando Rios Neto. “Com a implantação desse magnífico projeto, não mais se verifica a diversidade de discussões e decisões de maneira dispersa, ao contrário, atingiu-se a objetividade das informações e debates, com economia de tempo, para o conjunto de medidas e ações a se tomar, agora de forma coordenada e harmonizada”, destacou o magistrado.