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TRT-MG encerra Semana da Servidora e do Servidor com arte, saúde e valorização

publicado: 03/10/2025 às 17h37 | modificado: 03/10/2025 às 17h37

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Resumo em texto simplificado

A Semana da Servidora e do Servidor 2025 do TRT-MG foi encerrada com uma programação cultural e reflexiva sobre o equilíbrio entre tecnologia e conexões humanas. O evento contou com lançamento de coletânea literária, palestras, dança e oficina musical. A iniciativa valorizou os servidores e destacou a importância da saúde emocional e da arte como forma de conexão.

Saiba mais sobre esta iniciativa

Nesta sexta-feira (3/10), a Semana da Servidora e do Servidor 2025 do TRT-MG foi encerrada com uma programação diversificada, que incluiu o lançamento de uma coletânea literária, palestra, apresentação de dança e oficina musical. Promovida anualmente pela Diretoria-Geral do Tribunal, a Semana é um reconhecimento aos servidores do órgão. Neste ano, o tema escolhido foi "Conexões Saudáveis: tecnologia e equilíbrio", que propôs uma reflexão sobre a importância de harmonizar o uso da tecnologia com os vínculos humanos, priorizando a saúde emocional e mental. As atividades foram realizadas na Escola Judicial e no Centro Cultural do Regional mineiro.

Em seu discurso de abertura, a presidente do Tribunal, desembargadora Denise Alves Horta, elogiou os homenageados do evento. “As servidoras e os servidores dessa casa compreendem que a Justiça só é exercida de forma concreta quando também é acessível, transparente e humana. Por isso, externo todo o respeito a quem faz da Justiça uma realidade, e não apenas uma promessa constitucional, por meio do servir, por excelência, com competência, com ética e com dedicação”.

Coletânea Literária

A programação desta sexta-feira foi iniciada com o lançamento da Coletânea Literária 2025, intitulada “Entre Palavras e Labores II”. A obra reúne textos selecionados entre poesias e prosas de autoria de servidores ativos e aposentados. Ao todo, foram inscritos 78 trabalhos, dos quais 50 foram selecionados, representando 42 autores.

A avaliação das obras foi feita por uma comissão composta por quatro integrantes, que analisaram os textos sem acesso à identidade dos autores — os trabalhos foram identificados apenas por pseudônimos durante o processo de seleção.

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Conexões humanas

Na sequência, a psicóloga Ana Carolina Amorim ministrou a palestra “Conexões Humanas no Mundo Digital: Como ter equilíbrio e bem-estar?”. Para a especialista, o maior desafio para se conectar verdadeiramente com as pessoas está justamente na necessidade de se desconectar do mundo virtual. “A conexão olho no olho é a mais alta tecnologia que nós podemos ter. A internet é boa, mas oferece uma ilusão de conexão. Você pode ter milhões de seguidores, mas com quem você está conectado de verdade? Hoje, enfrentamos uma epidemia de solidão exatamente por isso”. Ela ainda completa: “O que se vê é um crescimento enorme nos transtornos mentais, de isolamento social, de privação do sono, vícios. Então, é preciso estar muito atento a isso tudo e cuidar dessa questão dos afetos”.

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Cultura é conexão

O encerramento da Semana contou com duas apresentações culturais. A primeira foi do grupo de dança Corpo Cidadão, uma Organização da Sociedade Civil fundada pelo Grupo Corpo, que apresentou os espetáculos “K-lica” e “SOU”. O arte-educador Werner Glick destacou o papel da arte na promoção da saúde física e emocional: “a dança contribui muito para a socialização das pessoas, contribui com o lado físico e para manter nossa mobilidade e autonomia corporal”.

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Por fim, o Grupo Trampulim conduziu a oficina Pratubatê Palestra/espetáculo musical que propõe a interação entre artistas e público, com foco na motivação, humanização e aproximação entre pessoas. Para Adriana Morales, diretora do grupo, participar da Semana foi uma oportunidade de destacar os benefícios da arte nos mais diversos ambientes: “A arte tem a ver com equilíbrio, com bem-estar, com saúde, com afeto. É sobre tirar os olhos das telas e olhar pro seu vizinho, pra quem tá do seu lado, pra trocar uma ideia real e não virtual”. Ela concluiu com uma reflexão sobre o poder coletivo da arte: “quando tocamos juntos, conectamos nossas energias e nasce uma energia coletiva muito potente. Se tivermos maturidade e consciência para direcionar essa energia para um objetivo em comum, temos grandes chances de êxito e transformação”.

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Integração

Ao fim das atividades, a diretora-geral do TRT-MG, Patrícia Reis, fez um balanço positivo do evento. “A Semana foi muito gratificante. Tivemos um dia dedicado para os aposentados, tivemos palestras sobre saúde e momentos para se movimentar e dançar. Também quero destacar o livro “Entre palavras e sabores” porque podemos ver um outro lado do servidor que não só a sua operação na prática e a sua vivência aqui dentro do tribunal, mas para mostrar que a gente é múltiplo”.

O servidor Ricardo José de Faria, da 5ª Vara do Trabalho de Uberlândia, um dos autores selecionados para a Coletânea Literária, compartilhou da opinião da diretora-geral. “É muito bom ter a oportunidade de conhecer as pessoas, ouvir as palestras, participar das atividades. A gente se sente valorizado quando temos um evento dedicado para o servidor e ainda mais com a oportunidade de apresentar o meu trabalho (a obra “Um sorriso de vitória”), ainda que seja uma coisa simples”.

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