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Atitudes para a preservação o meio ambiente

Compre do pequeno produtor, prestigie o pequeno negócio

Comprar do pequeno negócio, perto da sua casa, faz o dinheiro circular pelo seu bairro, o que contribui para o   desenvolvimento local. Ao fazer isso, você também melhora o trânsito, já que produz menos deslocamentos pela cidade, contribuindo para o meio ambiente, com a redução da emissão dos gases poluentes de carros e ônibus.

Os negócios locais são o combustível de toda a economia, e promover esse tipo de consumo gera ganhos para toda a região, pois ajuda a estabelecer um comércio mais justo, desde o pequeno agricultor até o restaurante da esquina, criando mais empregos e melhor distribuição de renda.

Pare e pense no descarte de remédios

O impacto que os resíduos de medicamentos causam ao meio ambiente tem gerado grande preocupação. Ao descartar os medicamentos no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário, você contribui, mesmo sem saber, com um grave problema de saúde pública, já que os medicamentos liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os rios, os córregos e até a água que bebemos. Cada quilo de medicamento descartado incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água.

Assim, separe em sua casa os medicamentos que estão vencidos e aqueles que não estão mais sendo usados. A seguir, leve os medicamentos em suas respectivas embalagens a uma estação coletora instalada em farmácias ou drogarias. Na estação coletora, siga a orientação de registro, separação, inutilização das embalagens e deposite separadamente nos locais indicados.

No caso dos perfurocortantes, como seringas e agulhas, não há previsão para o seu recolhimento por farmácias e drogarias.  Quem faz uso domiciliar desses produtos, procure entregá-los em hospitais ou postos de saúde. A sugestão é armazená-los, por exemplo, em garrafas PET com tampa, para evitar acidentes.

Saiba onde descartar corretamente medicamentos vencidos ou em desuso e conheça os pontos de coleta mais próximos de você.

Comprar, jogar fora, comprar. Você sabe o que é Obsolescência Planejada?

A obsolescência planejada ou programada é uma técnica utilizada por fabricantes para forçar a compra de novos produtos, mesmo que o item que você tem ainda esteja em perfeitas condições de funcionamento. Ela consiste em produzir itens já estabelecendo o término da vida útil deles. Então, você descarta coisas perfeitas, mas que ganharam uma nova aparência e novas funções, fartamente divulgadas pela publicidade. E aí, surge o desejo do último modelo!

No vídeo “Story of Stuff”, que tem uma versão em português, a diretora Annie Leonard mostra que, muitas vezes, o reparo de um produto não é possível porque “uma pecinha” muda a cada nova versão lançada, sem alterar a sua funcionalidade.  Como a forma dessa peça é alterada, o consumidor, por exemplo, de um computador ou até mesmo de um liquidificador, se vê obrigado a comprar um aparelho novo, em vez de apenas trocar a peça.

E para onde vai todo esse lixo?

O problema disso tudo são os desperdícios de recursos naturais e o lixo criado de forma desnecessária, que, em muitos casos, são enviados para os países pobres como se fossem produtos de segunda mão. Uma lei internacional proíbe que lixo eletrônico seja levado de um país para outro, mas alguns países não a respeitam. O documentário “The Light Bulb Conspiracy” registra tal descaso ao mostrar Agbogbloshie, localizado no subúrbio de Accra, em Gana, que se tornou um depósito de lixo eletrônico de países desenvolvidos, como Dinamarca, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, que enviam seus resíduos sob o pretexto de ajudar os países pobres, alegando que tais eletrônicos ainda podem ser reutilizados. No entanto, o filme mostra que mais de 80% desses resíduos são, de fato, lixo e não podem mais ser reaproveitados.

Assista Comprar, Jogar fora, Comprar - A História Secreta da Obsolescência Programada – documentário produzido pela TVE espanhola, que mostra que a prática da obsolescência programada tem gerado montanhas de resíduos, transformando algumas cidades de países de terceiro mundo em verdadeiros depósitos, sem falar na matéria-prima, energia e tempo humano desperdiçados.

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