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Religião é liberdade, racismo é crime.

Respeito à Diversidade Religiosa.

Você já viu alguém ser humilhado por sua fé? Já ouviu histórias de terreiros depredados? O racismo religioso é uma realidade que fere a alma do Brasil. É a intolerância que ataca quem acredita em religiões de matriz africana, como o Candomblé, a Umbanda e a Quimbanda. Se manifesta de diversas formas: desde piadas cruéis até agressões físicas, passando por ataques virtuais.

O racismo religioso é uma forma específica de discriminação que combina o preconceito contra religiões de matriz africana com o racismo estrutural. É a intolerância que atinge diretamente pessoas que professam fé nessas religiões. 

Esse tipo de discriminação está profundamente enraizado em estigmas históricos, que desvalorizam a cultura e as tradições afro-brasileiras, perpetuando a ideia de que essas religiões são inferiores ou incompatíveis com a sociedade moderna. Nega não apenas a liberdade de crença, mas também a dignidade de milhões de brasileiros que praticam essas religiões.

Entendendo o Racismo Religioso

O racismo religioso afeta principalmente as religiões afrodescendentes porque estas são frequentemente associadas a preconceitos raciais, que historicamente colocaram culturas de origem africana em posição de subalternidade. Entre as formas mais comuns de racismo religioso estão:

  • Demonização e desrespeito às práticas religiosas:
    • uso de termos pejorativos para descrever cultos e rituais, associando práticas afro-brasileiras a algo negativo ou "demoníaco".
    • representações na mídia que perpetuam estereótipos preconceituosos.
  • Ataques físicos e simbólicos:
    • Depredação de terreiros, destruição de símbolos religiosos (como imagens de orixás e guias) e agressões verbais ou físicas a praticantes.
    • Proibição ou restrição de rituais em espaços públicos e privados.
  • Intolerância social e institucional:
    • Negação de espaços para práticas religiosas, como a dificuldade para registrar terreiros ou realizar cerimônias.
    • Discriminação em escolas, locais de trabalho e comunidades por parte de quem pratica essas religiões.

Proteção Legal contra o Racismo Religioso

A Constituição Federal Brasileira, no artigo 5º, assegura a liberdade de consciência e crença e protege a manifestação de todas as religiões, proibindo a discriminação de qualquer natureza. A Lei nº 7.716/1989 classifica como crime a discriminação religiosa, incluindo ataques contra religiões afro-brasileiras. Outras proteções importantes incluem:

O combate ao racismo religioso não é apenas uma questão de fé, mas de justiça e igualdade. As religiões afro-brasileiras fazem parte da identidade cultural do Brasil, e seus praticantes têm o direito de viver sua espiritualidade sem medo ou discriminação.

Religião é Liberdade, Racismo é Crime.

Junte-se a esta campanha. Defenda a liberdade de crença e enfrente o racismo religioso. Somente com respeito e proteção às religiões afrodescendentes poderemos construir uma sociedade e um ambiente de trabalho mais justos e inclusivos.

Se você já sofreu ou conhece alguém que sofreu racismo religioso, compartilhe sua história conosco: etica@trt3.jus.br.

Sua história poderá ser compartilhada para fortalecer esta campanha e garantir que ninguém mais sofra esse tipo de violência.

Essa é uma campanha do Comitê de Ética e Integridade e dos Subcomitês de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no Primeiro e no Segundo Graus, em parceria com o Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade no âmbito da Justiça do Trabalho.

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