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Escola privada e Sinpro fecham acordo que pôs fim à greve de professores

publicado: 29/08/2018 às 17h33 | modificado: 21/10/2018 às 11h21

Durante audiência com mais de sete horas de duração, na última terça-feira (28), conduzida pelo juiz Antônio Gomes de Vasconcelos no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) de 2º grau, o Centro de Ensino Superior INAP e o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro) fecharam acordo que pôs fim à greve da categoria iniciada em 13 de agosto, em razão de atrasos de salários e demais obrigações trabalhistas.

A escola manifestou dificuldades econômicas para manter em dia seus compromissos e suas atividades, devido à diminuição do número de alunos matriculados. A representante da escola, advogada Caroline Araújo Gonçalves, disse que a reunião foi ótima, pois as medidas acordadas foram essenciais para a sobrevivência da empresa. “O cenário não é o ideal, pois o trabalhador tem que receber, mas a empresa passa por dificuldades ligadas ao atual cenário econômico do país. O acordo foi possível graças ao esforço dos trabalhadores para ajudar a escola e para manter o posto de trabalho deles. A comissão de empregados permitirá à empresa zelar pela transparência”, concluiu.

Já o representante do Sinpro, diretor Edson de Paula Lima, considera a greve muito penosa para os professores, pois prejudica os alunos e o exercício da profissão, mas serve para reflexão quando se esgotam as tentativas de acordo. “Os professores reivindicaram apenas o recebimento de obrigações trabalhistas e não foram atendidos no essencial, mas a categoria achou que significou um avanço no sentido de que a escola agora formalizou uma proposta. Formou-se também uma comissão de empregados que irá acompanhar movimentação financeira e as prioridades de pagamento da escola”, explicou.

Acesse a ata da audiência de conciliação e instrução. 






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