Biblioteca do TRT-MG realiza evento voltado para escolas municipais de BH
Resumo em texto simplificado
O auditório da Escola Judicial recebeu, em 18/9, o projeto “Cidadania, Educação e Trabalho”, promovido pela Seção de Biblioteca do TRT-MG, com palestras sobre assédio no trabalho e o papel transformador das bibliotecas. Foi discutida a importância das bibliotecas como espaços culturais inclusivos. O evento contou com a participação de autoridades da área judicial e educacional.
Saiba mais sobre esta iniciativaO auditório da Escola Judicial recebeu, na manhã desta quarta-feira (18/9), o projeto “Cidadania, Educação e Trabalho – para Bibliotecários das escolas municipais de Belo Horizonte”. A iniciativa, promovida pela Seção de Biblioteca do TRT-MG, vinculada à Escola Judicial, incluiu palestras, apresentações e visitas à Seção de Biblioteca do Tribunal e ao Centro Cultural do TRT.
A bibliotecária chefe do regional mineiro, Márcia Pimenta, explica o propósito da atividade: “Queremos que as pautas discutidas aqui no Tribunal, como o combate ao trabalho infantil e escravo e a questão da violência de gênero, sejam levadas para as bibliotecas. Pretendemos que esses temas cheguem às crianças e adolescentes, contribuindo assim para o trabalho social que é inerente ao TRT ”, afirmou.
O ciclo de palestras foi aberto por Adriana Campos de Souza Freire Pimenta, juíza titular da 41ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte e gestora Regional de primeira instância do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante. Durante sua apresentação, a magistrada discutiu a violência e assédio no ambiente de trabalho, ressaltou a importância daqueles que trabalham nas escolas para a formação de cidadãos mais engajados e respondeu perguntas da plateia.
Em seguida, a bibliotecária do Centro de Memória do TRT-MG, Priscila Bueno de Souza, fez uma breve apresentação sobre a Seção de Biblioteca e o Centro de Memória, destacando a catalogação de processos trabalhistas e a Exposição Justiça e Cidadania instalada no edifício-sede do Tribunal.
Bibliotecas como poder de transformação
As duas palestras seguintes endossaram o papel das bibliotecas como poder de transformação. Inicialmente, a professora adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marília de Abreu Martins de Paiva, ministrou a palestra “Desenvolvimento de Coleções”, abordando o acervo das bibliotecas escolares e seu potencial como agente pedagógico. A docente ainda propôs uma reflexão ao citar a acadêmica Maria Antonieta Antunes Cunha: “O bom da criação de uma biblioteca é que ela pode começar modestamente (não miseravelmente) e ir se ampliando”.
Na sequência, a servidora do TRT-MG e facilitadora em inovação, Priscila La Gatta Carminate, conduziu a terceira e última palestra, denominada “Bibliotecas mudam o mundo”, em referência ao livro homônimo dos autores Daniele Carneiro e Juliano Rocha. Segundo La Gatta, “o livro apresenta maneiras de expandir os serviços das bibliotecas, atendendo a sociedade de forma mais inclusiva. A biblioteca é apresentada como um espaço cultural, seguro e acolhedor, aberto ao público em geral, e que pode ser muito mais do que uma simples coleção de livros ”, esclareceu.
Além dos palestrantes, compuseram a mesa de honra: Cléber Lúcio de Almeida, juiz do TRT-MG e diretor acadêmico da Escola Judicial; Márcia Lúcia Neves Pimenta, bibliotecária-chefe do TRT-MG; Maria do Socorro Lages Figueiredo, professora e coordenadora da gerência de bibliotecas de Belo Horizonte (Gerbi); e Bruno Taunay Gripp Motta, bibliotecário do TRT-MG.