Centro Cultural do TRT-MG exibe exposições sobre lutas femininas
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8/3, o TRT-MG promove, durante toda a semana, uma série de eventos voltados para o público feminino. Entre eles, duas exposições sob curadoria do Centro de Memória - Escola Judicial, cedidas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e elaboradas pelo movimento Quem Ama não Mata, juntamente com o coletivo Linhas do Horizonte. O objetivo das mostras é abordar questões como os direitos das mulheres e o combate ao feminicídio. Ambas permanecem abertas à visitação do público externo até 5/4, no Centro Cultural do TRT-MG (Rua Guaicurus, 203).
A primeira exposição, intitulada: “Memórias de mulheres mineiras e brasileiras em busca de seus direitos”, A mostra conta com um painel cronológico das diversas ações em defesa da mulher, além de capas de jornais e revistas, vídeos de movimentos feministas e reportagens de TV que retratam a violência sofrida pelas mulheres ao longo da história e ajudam a evidenciar a luta em busca de seus direitos.
A segunda exposição, “Bordando a Resistência”, é composta por painéis produzidos pelo coletivo Linhas do Horizonte. Estes painéis registram as ocorrências de feminicídio realizadas nos dois primeiros meses de 2019, individualizando cada vítima ao bordar os nomes, idades e as formas brutais de violência sofridas.
O movimento Quem Ama Não Mata surgiu na década de 1980, período marcado por uma série de assassinatos de mulheres, cometidos por seus companheiros, em nome da “legítima defesa da honra”. Já o Coletivo Linhas do Horizonte é um grupo de resistência fundado em Belo Horizonte em 2016. É suprapartidário e se expressa através do bordado de caráter panfletário e político.