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Escola Judicial do TRT-MG recebe colaboradores e assistidos do Cersam e do Caps

publicado: 04/04/2024 às 17h58 | modificado: 10/04/2024 às 01h42

A Escola Judicial do TRT MG - Ejud, representada pela Biblioteca e pelo Centro de Memória, recebeu, na tarde desta quinta feira, 4/4, um público muito especial: colaboradores e assistidos do Centro de Referência em Saúde Mental de Belo Horizonte (Cersam AD Centro-Sul) e do Centro de Atenção Psicossocial de Contagem (Caps III Eldorado). A iniciativa visa atender aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS-2030) da ONU.

A coordenadora da biblioteca do TRT-MG, Márcia Lúcia Neves Pimenta, deu as boas-vindas aos convidados, que aprenderam um pouco sobre a Justiça do Trabalho. O Juiz Cléber Lúcio de Almeida, coordenador acadêmico da Ejud também esteve presente. “O Judiciário está aberto para a sociedade não somente para a resolução de conflitos, mas também para participar da construção sociocultural da população. Nossa biblioteca, por exemplo, disponibiliza a todos os cidadãos um acervo com mais de 9 mil livros, entre eles, edições raras”, ressaltou o magistrado.

Todos os presentes no evento estão de pé olhando para cima, posando para foto

Incentivo à leitura


Os visitantes fizeram um passeio pelas instalações e participaram de um momento histórico: a abertura do portão que liga a Ejud ao Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em gesto simbólico de cooperação. As duas instituições promoveram a visita à exposição “Entre Livros”, no Centro Cultural da UFMG.

Além de celebrar o Dia Internacional do Livro, comemorado em 23 de abril, a visitação reforçou o papel social transformador do livro na vida dos assistidos. Ao final da exposição, os visitantes participaram de um momento lúdico e fizeram desenhos sobre a experiência.

Para encerrar o evento, todos foram convidados a participar de um lanche no saguão da Ejud e receberam um kit de doação de livros e revistas. Também participaram da ação agentes culturais do Museu de Arte da Pampulha.

A visita dessa comunidade aos espaços culturais da rua Guaicurus reforça o compromisso social da Escola Judicial, bem como a aproxima dos aparelhos localizados na Zona Cultural da Praça da Estação. Melquisedeque Marques Moreira afirmou que a visita valeu a pena. “Foi uma experiência diferente, adorei conhecer a biblioteca, a história do processo de fabricação dos livros, dos autores, aprendi muito”.

Para o arte-educador Diego Menezes, que trabalha nos dois Centros, atividades como essas são muito importantes para o tratamento e a reabilitação dos assistidos. “São pessoas que muitas vezes ficam à margem da sociedade. A luta antimanicomial visa justamente a isto: inserção social. O acesso à cultura também é fundamental, por ser um meio de expressão e de pertencimento”, concluiu.

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