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Gestores regionais de programas do CSJT participam de projeto pedagógico em escola de BH

publicado: 06/09/2024 às 16h46 | modificado: 06/09/2024 às 20h41
Resumo em texto simplificado

Os desembargadores Marcelo Pertence e Maria Raquel Zagari Valentim, gestores regionais dos programas Trabalho Seguro e Combate ao Trabalho Infantil do CSJT, participaram do Projeto Pedagógico Escola de Pais na Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia, em Belo Horizonte. O evento, realizado em parceria com o Centro de Memória/Escola Judicial, visa integrar a escola, família e comunidade, oferecendo uma palestra mensal. Pertence abordou a evolução do trabalho e a importância da segurança, destacando o alto número de acidentes. Valentim discutiu o trabalho infantil, enfatizando a necessidade de garantir que crianças e adolescentes permaneçam na escola. No final, foram distribuídos brindes com informações sobre o trabalho infantil.

Saiba mais sobre esta iniciativa

Os desembargadores do TRT-MG Marcelo Pertence e Maria Raquel Zagari Valentim, respectivamente, gestores regionais dos programas Trabalho Seguro e de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, do Conselho Nacional da Justiça do Trabalho (CSJT), participaram, na noite desta quinta-feira (5/9), do Projeto Pedagógico Escola de Pais, na Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia. O evento foi realizado em parceria com o Centro de Memória/Escola Judicial, atendendo ao convite da administração da escola municipal.

A escola tem aproximadamente 500 alunos e, conforme a diretora, professora Ana Paula Moreira, o projeto oferece à comunidade escolar e entorno, uma palestra mensal com o objetivo, entre outros, de integrar escola, família e comunidade, estimulando os pais a acompanharem a aprendizagem de seus filhos, ajudando-os a superar conflitos e dificuldades.

Situada no Bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte, região extremamente carente e vulnerável, a escola tem promovido diversas ações, a exemplo da atividade desta quinta, com o objetivo de melhorar as relações com as famílias e com a comunidade, sendo que os bons resultados já são percebidos.

Trabalho seguro

Partindo da premissa que a educação é instrumento para romper o ciclo de miséria e pobreza que envolve o trabalho infantil, os desembargadores Marcelo Pertence e Maria Raquel Zagari Valentim palestraram, para uma plateia de pais, professores e alunos, e destacaram a importância dos programas em que atuam como gestores regionais.

O primeiro, gestor do Programa Trabalho Seguro, traçou uma linha do tempo que remonta à origem do trabalho, que, na perspectiva bíblica, constitui um sacrifício que envolve esforço e dor, até alcançar as diversas mudanças pelas quais o trabalho e as relações de trabalho passaram. Ele relembrou a revolução industrial, a importância das organizações sindicais e do trabalho seguro, destacando o número absurdo de acidentes de trabalho que matam trabalhadores ou incapacitam para o trabalho. “Em média, seis a sete brasileiros por dia perdem a vida em razão do trabalho”, lembrou.

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Trabalho infantil

Já a desembargadora Maria Raquel Zagari Valentim, gestora do Programa Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, levou os pais e professores a refletirem sobre o trabalho infantil que exclui milhares de crianças da escola no país. Segundo dados, em 2022, o Brasil tinha 1,9 milhão de crianças e adolescentes com 5 a 17 anos de idade (ou 4,9% desse grupo etário) em situação de trabalho infantil.

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“Para trabalhar, os jovens não podem ter idade inferior a 16 anos, a não ser na condição de aprendiz, quando a idade mínima permitida passa a ser de 14 anos, e a jornada de trabalho tem que ser compatível com o horário escolar”, frisou a desembargadora.

Ao final do evento, o Centro de Memória/Escola Judicial distribuiu para os participantes uma ecobag com uma cartilha que trata do trabalho infantil, um boné, uma Squeeze e outros brindes.

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