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Coleprecor é aberto nesta segunda-feira

publicado: 27/04/2015 às 11h50 | modificado: 27/04/2015 às 14h50
Coleprecor é aberto nesta segunda-feira (imagem 1)

A 3ª reunião ordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) foi aberta nesta 2ª feira, 27 de abril, pelo presidente da entidade, desembargador Valtércio de Oliveira, e pela vice, desembargadora Denise Horta, corregedora do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, que apresentou a Revista que será produzida pelo Coleprecor. Presente à reunião a desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria, presidente do TRT3.

Os assuntos a serem abordados na publicação foram discutidos e distribuídos entre os magistrados que, entre outros, tratarão da PEC 32 e sua importância para o Judiciário, do trabalho escravo e também do infantil, da mobilidade do juiz substituto, do confronto do artigo 15 do novo CPC, de prazos razoáveis e da duração do processo, da segurança institucional, do PJe-JT, da uniformização jurisprudencial, da distribuição diversa do ônus da prova no novo CPC, de embargos de declaração e das alterações da Lei 13015/2014, além de mais outros 12 assuntos que serão divulgados no blog do Colégio.

Uma comissão formada pelos desembargadores Denise Horta, James Magno Araújo Farias, corregedor do TRT16, e Edson Bueno de Souza, conselheiro do CSJT e presidente do TRT23, está responsável pela organização e seleção dos artigos.

Apresentação de sistema

Em seguida, a empresa OGS Digital, como convidada, apresentou uma ferramenta tecnológica chamada Pigl como nova alternativa para a conservação permanente de arquivos físicos e digitais dos tribunais, além do sistema de migração desses sistemas. A solução vem sendo utilizada para a digitalização de documentos, com base na tecnologia cinematográfica, o que garante a durabilidade dos arquivos por até 500 anos. Segundo o diretor comercial da empresa, Roberto Caminati, 'além da preservação digital garantir o acesso contínuo de dados digitais pelo tempo que for necessário, trata-se de um processo seguro e confiável para ingerir, processar, armazenar, gerenciar, proteger, encontrar e acessar a informações digitais no futuro'.

Ele também apontou que o equipamento atual utilizado para guarda de arquivos digitais tem tempo de vida limitado, e precisa ser constantemente atualizado. O piql utiliza ainda a linguagem binária, o que garante os 500 anos de durabilidade. A visão de preservação de longo prazo é feito pela migração dos suportes, o que preserva a informação original, sendo impossível gravar por cima dela pela tecnologia aplicada.

O objetivo é acabar com o volume de dados que cresce exponencialmente, com custo e risco de migração de dados. O serviço utiliza meio ótico, não magnético e nem corrosivo. O piql não realiza a migração de dados, o que gera insegurança, em um ambiente de preservação utilizado para a produção de películas. Segundo o presidente da empresa, Irani Varella, o sistema guarda as informações 'em fórmulas matemáticas e codificações que guardam os documentos por séculos', concluiu.

No período da tarde, o presidente do TST, ministro Barros Levenhagen, fará um pronunciamento às 14h30, e às 16h o conselheiro Saulo Casali, do CNJ, falará sobre Precatórios. (Com informações da Secom/Coleprecor)

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