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Diretora da Escola Judicial vê com entusiasmo participação do TRT-MG no Noturno nos Museus de Belo Horizonte

publicado: 13/07/2015 às 16h03 | modificado: 13/07/2015 às 19h03

A desembargadora Emília Facchini, 2ª vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região - Minas Gerais, e diretora da Escola Judicial, está incentivando todos aqueles que apreciam cultura a participarem da estreia do Centro de Memória do TRT-MG no Noturno nos Museus de Belo Horizonte. O evento será realizado das 14 às 24 horas de sexta-feira próxima (17), no prédio sede do TRT 3ª Região, com a presença da presidente do tribunal, desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria. E inclui visitas guiadas ao tribunal, dentro do programa educativo "Justiça & Cidadania"; a exibição do curta-metragem "Assis 3 x 4", e a apresentação do grupo musical Caixinha de Phósphoros, especializado em chorinho.

Entusiasmada com a participação do Centro de Memória do TRT-MG no evento realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte / Fundação Municipal de Cultura, a diretora da Escola Judicial conta que o tribunal já havia sido procurado anteriormente pela Prefeitura e pela Secretaria de Cultura, para se incorporar à promoção, que ela considera "maravilhoso, uma vez que democratiza o acesso aos museus e às outras instituições culturais de Belo Horizonte". "Agora - completou - resolvemos aceitar o desafio. Vamos apresentar à sociedade um pedaço do grande acervo que possuímos".

Segundo a desembargadora Emília Facchini, a responsabilidade do tribunal "se ampliou com as próprias demandas da sociedade, e a Justiça do Trabalho precisa contar sua história". Ainda segundo a diretora da Escola Judicial, é expressivo o trabalho feito hoje para preservar a história do TRT-MG, e fazer com que a atual e as próximas gerações possam usufruir do que foi conservado em documentos, pois envolve a digitalização dos processos antigos que contam a história das relações trabalhistas não só em Minas, mas de todo o ambiente social e econômico vivido pelos trabalhadores ao longo dos anos.

"A história do trabalhador é a nossa história, a história da nossa sociedade, porque quando nós avaliamos um processo, encontramos nele não só o comportamento da sociedade, como toda situação econômica e as condutas sociais de cada época", disse ela, ao comentar a importância do registro coletivo da memória da população.

Nessa perspectiva é que há a possibilidade de se transformar a sede antiga do Tribunal, o prédio histórico da Rua Curitiba nº 835, no "Centro de Cultura da Justiça do Trabalho em Minas Gerais". O prédio histórico abrigou as primeiras Juntas de Conciliação e Julgamento, transformadas em seguida nas primeiras Varas do Trabalho da capital. A atual Administração, informa a desembargadora, está empenhada em conseguir recursos, mas enquanto isso se prepara para que sejam cumpridas todas as exigências, visando "realizar esse sonho".

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