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Estudantes de Pará de Minas conhecem o TRT

publicado: 22/06/2015 às 05h00 | modificado: 22/06/2015 às 08h00

Alunos da Faculdade de Pará de Minas (FAPAM), que estão no 9º período do curso de Direito, conheceram a Justiça do Trabalho, por meio do programa Justiça e Cidadania, realizado pelo Centro de Memória, na última terça-feira, 16 de junho.

A visita começou na sessão da 5ª Turma, presidida pelo Desembargador Márcio Flavio Salem Vidigal, que deu espaço logo no início aos servidores que estão em greve e em seguida disse aos alunos: "nesse momento vocês acabam de presenciar um exemplo do que é cidadania", fazendo referência ao nome do programa.

Em seguida os alunos estiveram na Exposição Trabalho & Cidadania e participaram da audiência simulada, conduzida pelo desembargador Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto, de forma voluntária. A professora que trouxe a turma de Pará de Minas, Graciane Saliba, disse que faz audiências em sala com os alunos, mas que no Tribunal eles sentiram uma emoção diferente, foi tudo mais real.

Ela também ressaltou que conhecer o Tribunal é extremamente importante para os alunos. "Para eles é uma forma de conhecer o processo, vislumbrar a atuação e entender qual a efetividade, os prazos... até conhecer a própria estrutura e dinamismo da Justiça do Trabalho", concluiu.

A aluna, Cristiane Silva, 34 anos, ao visitar a exposição, gostou muito da "disposição e do ambiente e das fantasias, que representam as diversas profissões". Ela comentou até sobre o banheiro, que tem fotografias dos trabalhadores, que para ela são as pessoas que "realmente colocam a mão na massa e constroem esse país". Sobre a audiência simulada, ela disse que: "foi imensamente gratificante participar! O desembargador foi muito receptivo em todos os momentos".

O Programa Justiça e Cidadania atende escolas da rede pública e privada da capital e do interior do Estado, abrangendo os ensinos fundamental, médio, universitário e supletivo. Conta com a colaboração de juízes voluntários para realização das audiências simuladas. Magistrados interessados podem procurar os responsáveis pelo Centro de Memória. (Carolina Lobo - Estagiária/ Ruth Vasseur)

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