Livro parado é livro morto: TRT-MG faz campanha de doações para suas bibliotecas livres
Foto: Brazza |
Na última quinta-feira (03), houve o sorteio, na Biblioteca do TRT3, localizada no prédio histórico da Rua Curitiba, nº 835, no centro de Belo Horizonte, para aqueles que cederam obras para as bibliotecas livres da Justiça do Trabalho mineira. Esse evento fez parte de campanha promovida pela a Escola Judicial do TRT de Minas, com objetivo de incentivar a doação de mais livros para o Projeto Caminho das Letras. A ganhadora do prêmio, um aparelho de jantar, foi a servidora Mônica Figueira Dias, do gabinete do desembargador Anemar Pereira Amaral.
Em um mês de campanha a Biblioteca recebeu 541 livros, entre as obras, clássicos como "O Nome da Rosa" de Umberto Eco e "Encontro Marcado" de Fernando Sabino.
A desembargadora Emilia Facchini, 2ª vice-presidente do TRT3 e Diretora da Escola Judicial, disse que encontrou entre as doações livros da melhor qualidade, de autores muito apreciados. "São livros praticamente novos e que vão trazer uma oportunidade única para aqueles que gostam de ler. E o número de doações realmente superou em muito nossas expectativas", completou.
De acordo com a servidora Karin Gabel, ao doar livros "a gente está convidando as pessoas a trilhar o Caminho das Letras, que é o nome do projeto. Trazer os livros para que ele possa cumprir sua missão de trazer informação, cultura, lazer e enriquecer a vida das pessoas".
"Eu fiz algumas doações, mas na verdade o que me incentivou foi ter visto na portaria o painel que propunha a doação de um livro e a retirada de outro", disse o servidor da Secretaria Gráfica, Angelo Marcio Ferreira, que doou oito livros para o projeto.
O projeto, marcado pela frase "livro parado, é livro morto", já existe há cinco anos, e implantou quatro bibliotecas livres, sendo uma delas no prédio da Justiça do Trabalho na Rua Goitacazes. Para fazer doações basta deixar o seu livro em uma das bibliotecas livres do TRT de Minas, no prédio anexo da Av. Getúlio Vargas, na Rua Goitacazes, ou na Av. Curitiba. O Foro de Uberaba do Triângulo Mineiro também participam do projeto.