Reflexões a propósito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de dezembro, o TRT-MG presta sua homenagem àqueles que conseguem se superar. Muitas lutas são travadas e muitas conquistas foram obtidas no caminho rumo ao direito de acessibilidade, ao respeito, ao trabalho em condições satisfatórias e à garantia de condições para uma vida melhor.
O TRT-MG reservou 5% das vagas do último concurso de servidores, em edital, para pessoas com deficiência. A cota decorre do disposto na Lei 8.112, que prevê para todo os serviço público no mínimo esse percentual de vagas.
Desde já, enquanto ainda tramita no Congresso Nacional o projeto de lei que cria novos cargos no Tribunal, e nos preparamos para receber os novos colegas a serem nomeados, é fundamental que todos possamos refletir sobre a importância de bem receber a todos, independente de diferenças.
O combate ao preconceito não implica apenas em respeitar o outro, mas também em reconhecer suas habilidades. Deixar de reconhecer o potencial que cada ser humano, cada colega, cada amigo tem, demonstra que a maior deficiência está com quem se crê melhor do que o outro. Ao respeitar os diferentes, não estamos fazendo nenhum favor ao outro; estamos também nos aprimorando como seres humanos. Se com essa postura é beneficiado aquele com quem nos relacionamos, é necessário perceber que o principal beneficiado somos nós mesmos. Muito temos a aprender com as diferenças, inclusive com as habilidades extraordinárias que são desenvolvidas a partir dessas diferenças.
O TRT-MG tem políticas e para garantir a integração e a acessibilidade dos servidores com deficiência, tais como: Programa de Inclusão Social, da Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas, que acompanha o servidor com deficiência em várias situações, a partir de seu ingresso no Tribunal. Bem como; a Cartilha CONvivência e Atitude, elaborada pela Diretoria da Secretaria de Desenvolvimento de Pessoas em parceria com a Comissão de Responsabilidade Socioambiental, que traz orientações concernentes à convivência com pessoas com deficiência.
De acordo com o servidor Marcus Vinícius Viana, que participa do Programa de Inclusão Social do Tribunal e tem deficiência visual, "o servidor deficiente pode produzir como outro qualquer". Ele enfatiza a importância que tem "bem acolher os diferentes, o bom clima, a cooperação e a integração". Para Marcus, "essa ideia tem que ser cada vez mais reafirmada entre nós".