TRT-MG participa de ato alusivo à chacina de Unaí e combate ao trabalho escravo
Foto: Almir Casagrande |
O juiz auxiliar da presidência, Mauro César Silva, representou o Tribunal Regional de Trabalho da 3ª Região (TRT/MG), na tarde desta quarta-feira (27), no ato alusivo à chacina de Unaí e à política de combate ao trabalho escravo, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) em Minas Gerais, no centro de Belo Horizonte.
Estiveram presentes representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Projeto de Combate ao Trabalho Escravo da SRTE-MG, Justiça Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Clínica de Trabalho Escravo da UFMG.
O juiz Mauro César Silva ressaltou que o Judiciário está junto com as outras entidades nessa luta importante que é o combate ao trabalho escravo e lembrou que em 2014 foi criada no Regional uma comissão interinstitucional de combate a esse tipo de trabalho. Também foi lançada uma campanha em 2015 no Triângulo Mineiro para chamar a atenção à causa, já que nessa região há muito tráfico de pessoas e condições de trabalho degradantes.
O superintendente regional do trabalho em Minas Gerais, Ubirajara Alves de Freitas, destacou que em 2015 foram registrados 432 casos de trabalho escravo na SRTE-MG. Desde 1995, a luta contra o trabalho escravo começou a ser travada no Brasil. Nesses 20 anos, houve resgate de 51 mil trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Chacina
Nesta quinta-feira (28), completam-se 12 anos do fatídico episódio representado pelo assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, ocorrido em janeiro de 2004. Na ocasião, foram assassinados de forma cruel e covarde três auditores fiscais do trabalho e um motorista que atuavam no combate às precárias condições de trabalho impostas aos trabalhadores rurais na região de Unaí e Paracatu.