Acervo histórico do TRT é utilizado para formação acadêmica
Estudantes da turma de pós-graduação da PUC "Tópicos Avançados de Direito Coletivo" irão desenvolver pesquisas utilizando o acervo dos autos de dissídios coletivos conservados pelo Programa de Gestão Documental do TRT-MG. O professor do grupo, que fez a proposta, é o segundo vice-presidente do tribunal e diretor da Escola Judicial, desembargador Luiz Otávio Linhares Renault. A iniciativa está ligada a um objetivo maior da Justiça do Trabalho mineira, que é o de implementar um projeto de parcerias com universidades para incentivar o aproveitamento acadêmico do acervo histórico de documentos guardados e preservados na instituição, promovido pelo Centro de Memória e pela Escola Judicial. O material está à disposição do público.
Entre diversos tipos de autos de ações judiciais classificados como de guarda permanente que registram a história da Justiça do Trabalho, e a própria história do trabalho na sociedade, estão todos os dissídios coletivos julgados pela instituição desde o seu surgimento, em 1941. A guarda da relação completa desse tipo de ação judicial, que por ser de natureza coletiva é de relevância social, é muito importante para permitir a realização de pesquisas acadêmicas que possam tratar de todo o período de existência dessa justiça especializada.
Os trabalhos elaborados pelos alunos da turma do desembargador mineiro serão compilados numa publicação que terá o nome "Cadernos da História do Direito Coletivo do Trabalho". Antes de iniciarem seus trabalhos acadêmicos, os estudantes visitaram na tarde da última segunda-feira, 19 de agosto, junto com o professor, o arquivo do tribunal onde estão guardados os documentos históricos. (Texto: David Landau / Foto: Cláudia Gomes)
Imagens da visita dos estudantes da PUC ao arquivo histórico do TRT-MG
Da esquerda para a direita: Rejane Sampaio, Ariete Pontes, Gisele Lemos (do Arquivo), Débora Pereira, Desembargador Luiz Renault, Izabela Marri, Fábio Moreira, Cida Carvalhais (do Centro de Memória), Simão da Cunha e Marcelo Uchoa |