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Estudantes da Puc Minas visitam o Laboratório de Atividades Judiciais do TRT

publicado: 26/05/2014 às 10h38 | modificado: 26/05/2014 às 13h38
Estudantes da Puc Minas visitam o Laboratório de Atividades Judiciais do TRT (imagem 1)
Desembargador Paulo Sifuentes e Ana Cristina Portes Ducato orientam os alunos da Puc Minas

"Sem dúvida alguma é importante para minha formação, porque entender o passado, entender a história, é compreender o presente. E vendo como já funcionou a Justiça do Trabalho, ver como tramitava o processo é muito bom para minha atuação profissional, inclusive para minha vida acadêmica". Assim descreveu sua experiência Emanoel Suriene Vieira Rocha, ao visitar, juntamente com a turma do 6º período da Faculdade de Direito da Puc Minas, o Laboratório de Atividades Judiciais, localizado no prédio da Rua Curitiba. Estudantes da Puc Minas visitam o Laboratório de Atividades Judiciais do TRT (imagem 2) Aluno do desembargador aposentado e ex-presidente do TRT de Minas, Paulo Sifuentes, Emanoel disse que a atividade "é uma visita à história. É uma outra linguagem, com um outro linguajar jurídico, o que torna o aprendizado muito efetivo".

Os alunos foram recepcionados logo cedo pelo professor Paulo Sifuentes e pela servidora Ana Cristina Portes, do Centro de Memória, ligados à Escola Judicial do TRT, que coordena o Programa de Gestão Documental e Preservação da Memória na Justiça do Trabalho. Eles assistiram a dois vídeos que retrataram o projeto e o acervo que seria pesquisado e, já dentro das atividades do Laboratório de Atividades Judiciais, pesquisaram processos das décadas de 1940 e 1950 que tiveram uma tramitação mais complexa, chegando às três instâncias da Justiça do Trabalho.

Para Ana Cristina Portes, "é importante o acesso dos alunos à memória do processo, pois é uma a oportunidade que eles têm de fazer um paralelo, uma comparação mais aprofundada entre os atuais e os do passado. Eles saem bastante satisfeitos com a experiência". O acervo é composto por mais de 220 mil processos findos trabalhistas, o que demonstra a importância da preservação dessa massa documental para a comunidade acadêmica e interessados em sua pesquisa.

O professor Paulo Sifuentes chama atenção para este ponto específico: "esta é uma oportunidade ímpar de vivenciar este grande acervo da Justiça do Trabalho relativos aos processo que remotam a 1943, a partir da CLT. Na sala de aula, na matéria Direito do Trabalho I, ensinamos a formação histórica da Justiça do Trabalho, mas com esta visita eles podem ter ao vivo aquilo que eles vivenciaram na teoria na faculdade".

Estudantes da Puc Minas visitam o Laboratório de Atividades Judiciais do TRT (imagem 3)

A empolgada aluna Maria Nilza Chaves, considerou a imersão histórica muito interessante: "sou muito ligada à questão histórica, da memória. Estava olhando os processos e vi as assinaturas de pessoas de 1950, e fiquei imaginando quais eram as expectativas dos reclamantes quando depositaram suas assinaturas aqui, como que se conduziu estes processos, como foi a reação das pessoas quando o juiz deu ganho de causa, e para aqueles que perderam, como foi feita a penhora. Os pedidos, e até os atores, como a figura dos suplicantes, tudo muda com o tempo. Resgatar a memória é muito importante, porque ela não pode ser eliminada". (Texto e Fotos: Solange Kierulff)

Estudantes da Puc Minas visitam o Laboratório de Atividades Judiciais do TRT (imagem 4)

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