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Estudantes da UFMG participam de atividades judiciais no Laboratório do TRT

publicado: 07/05/2014 às 14h00 | modificado: 07/05/2014 às 17h00

Estudantes do 9º Período do Curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, da turma de Direito Processual do Trabalho, participaram, nesta quarta-feira, 7 de maio, do Laboratório de Atividades Judiciais da JT-MG, no 11º andar do prédio da rua Curitiba, centro de Belo Horizonte.

Segundo a juíza Adriana Goulart de Sena Orsini, titular da 35ª VT de BH, doutora em Direito e professora da Faculdade de Direito da UFMG, que supervisionou a turma, "o Laboratório de Atividades Judiciais é um espaço significativo para auxiliar na formação do profissional do direito em uma ordem contemporânea, uma vez que permite ao aluno o manuseio dos processos e a conscientização acerca do Direito do Trabalho e do Processo do Trabalho no tempo, no espaço e na sua efetividade".

Os 54 alunos participaram de uma exposição sobre o Programa de Gestão Documental e Preservação da Memória na Justiça do Trabalho, apresentada pela juíza e pela servidora do Centro de Memória, Maria Aparecida Carvalhais Cunha. Na sequência, assistiram a dois vídeos que retrataram o projeto e o acervo que seria pesquisado e, já dentro das atividades do Laboratório de Atividades Judiciais, pesquisaram processos das décadas de 1940 e 1950 que tiveram uma tramitação mais complexa, chegando às três instâncias da Justiça do Trabalho.

Estudantes da UFMG participam de atividades judiciais no Laboratório do TRT (imagem 1)

Raquel Betty de Castro Pimenta, doutoranda em Direito pela UFMG, servidora do TRT 3ª Região e professora auxiliar da juíza Adriana Goulart de Sena Orsini na matéria, ressalta que o projeto é interessante já que os alunos conseguem perceber as diferenças dos ritos e procedimentos existentes à época dos documentos analisados. "E através das dúvidas surgidas é possível fazer comparações com os processos atuais", completa.

A aluna Bárbara Ferreira Cangussu se entusiasmou com a oportunidade de analisar documentos antigos, como cartão de ponto, ver os modelos de petições, os argumentos usados naquela época e recomenda a atividade aos que não tiverem a oportunidade de ver a história do Brasil e o Direito do Trabalho".

Para Raíssa Luana Paiva, "a atividade é uma verdadeira "imersão no passado e uma experiência muito rica sobre o funcionamento da Justiça do Trabalho".

Já a aluna Nayara Correa Henriques Pinto destaca que a atividade enriquece o aprendizado jurídico pois abre portas para um novo campo do conhecimento: o histórico: "Assim, é possível um contato novo com o processo trabalhista para entender as mudanças procedimentais e o que permaneceu desde o início da Justiça do Trabalho".

Objetivos

São objetivos do projeto justamente disponibilizar como material didático, em cooperação com professores dos cursos de graduação e pós-graduação em direito e em diversas áreas do conhecimento vinculadas ao mundo do trabalho, os processos trabalhistas arquivados sob sua guarda, de modo a permitir a prática dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula.

Além disto, o laboratório pretende apresentar à comunidade acadêmica e à sociedade o potencial de pesquisa do acervo, composto por mais de 220 mil processos findos trabalhistas, demonstrando a importância da preservação dessa massa documental para a comunidade acadêmica e/ou interessados. (Fotos: Madson Morais)

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