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Estudantes da UFMG visitam a Exposição Trabalho & Cidadania

publicado: 14/06/2013 às 17h59 | modificado: 14/06/2013 às 20h59
Estudantes da UFMG visitam a Exposição Trabalho & Cidadania (imagem 1)
Foto: Walter Salles

Alunos do 1º ao 8º período do Curso de Direito da UFMG, alguns ligados a uma pesquisa de Direito do Trabalho e outros integrantes de um grupo de estudos de Direito Processual do Trabalho, visitaram nesta sexta-feira, dia 14, a "Exposição Trabalho & Cidadania" do Centro de Memória da instituição, que é vinculado à sua Escola Judicial. A exposição está localizada no hall do edifício-sede do TRT-MG, em Belo Horizonte. Eles vieram acompanhados da professora Adriana Goulart de Sena Orsini, juíza do trabalho, titular da 35ª VT de Belo Horizonte, e da orientadora voluntária do citado grupo, servidora doutoranda na Universidade Tor-Vergata de Roma, Raquel Betty de Castro Pimenta.

Nos diversos ambientes da exposição, que mostra o modo de trabalho no Brasil em seqüência cronológica, desde a época da chegada dos europeus, os estudantes, as mestras, a historiadora Maria Aparecida Carvalhais Cunha e a estagiária Raphaella Ferreira Morais se detinham para discussão dessa evolução histórica alinhavada com a conquista progressiva de direitos pelos trabalhadores ao longo do tempo.

Para os alunos, ficou a satisfação de constatar que essa é uma boa forma de facilitação e consolidação do aprendizado. O aluno do 8º período Moisés Silvério Diniz Azevedo, por exemplo, diz que "o processo de ensino na sala de aula às vezes não consegue abarcar, do mesmo modo, o que a experiência, através de museus, pode ensinar". Para ele, assim "o aprendizado fica mais dinâmico e de mais fácil assimilação".

Os alunos também valorizaram a preocupação do tribunal com a preservação da sua memória. "Acho interessante o povo se preocupar com a sua memória, compreender sua história, ter consciência da história do trabalho, das conquistas alcançadas ao longo do tempo, que devem servir de inspiração para a luta por novos direitos", avalia Moisés.

Usando outras palavras, a historiadora Aparecida Carvalhais referendou a opinião de Moisés: "Temos observado que a exposição instiga os visitantes, provocando reflexões e observações sobre as condições de trabalho, sua regulamentação e a atuação da Justiça do Trabalho, de tal forma que, a meu ver, ela vem cumprindo seu objetivo".

A juíza Adriana Goulart de Sena, defensora ferrenha desse diálogo do TRT com a sociedade, disse que a disponibilização dos espaços e do acervo do tribunal aos estudantes é fundamental para o aprendizado e o desenvolvimento do Direito e do Processo do Trabalho em Minas Gerais. "Vir aqui, tem o sentido de estabelecer essa ligação com o início e a história do Direito do Trabalho no Brasil", resumiu a magistrada. (Walter Salles)

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