Vara da Justiça do Trabalho de Iturama se instala em nova sede
A partir do próximo dia 24 de julho, a Vara do Trabalho do município de Iturama passará a se localizar em nova sede, à Av. Belo Horizonte, 1544, onde a solenidade de entrega das instalações vai se iniciar às 15h30. O evento contará com a presença da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria; do juiz titular da Vara, Alexandre Chibante Martins; outras autoridades do Tribunal e dirigentes do Município.
A Justiça do Trabalho instalou-se no município em 31 de março de 2006, com um Posto Avançado vinculado à Vara de Ituiutaba. Em 22 de março de 2011, o Posto foi substituído por uma Vara do Trabalho com autonomia. A representação local da Justiça do Trabalho cuida hoje dos processos trabalhistas dos municípios de Campina Verde, Carneirinho, Limeira do Oeste, São Francisco de Sales e União de Minas, além das do próprio município. Em 2013, recebeu uma média de mais de 80 novos processos por mês, e nos primeiros cinco meses deste ano, a média mensal superou o número de 90 ações recebidas.
De acordo com o juiz titular da Vara, a mudança para a nova sede da Justiça do Trabalho de Iturama tem, como principal objetivo, aproximar a instituição dos advogados e da comunidade, permitindo melhor acessibilidade, e proporcionar um lugar com mais conforto para os servidores que lá trabalham.
O juiz Alexandre Chibante Martins, que atua como magistrado do município desde a criação do Posto, se destaca por seu apoio a serviços de interesse da própria comunidade, aos quais tem destinado dinheiro arrecadado com multas oriundas de Ações Civis Públicas. Um dos exemplos de aplicação desse recurso foi a criação de um local para ministrar cursos, numa parceria entre a Prefeitura local, o Crea, o Sesc e o Senai.
Iturama está localizada a 750 km de distância de Belo Horizonte. O município tem mais de 34 mil habitantes, segundo o último Censo do IBGE realizado em 2010, e abarca uma área de 1.400 km². Seus primeiros habitantes foram indígenas caiapós. O povoado conservou o nome de Santa Rosa até dezembro de 1943, quando, já distrito, passou a se chamar Carmélia. A emancipação se deu no dia 1º de janeiro de 1949, quando o novo município assumiu sua atual denominação.
A economia local é baseada fundamentalmente na agricultura e no pastoreio, principalmente na plantação de cana de açúcar, além de contar com atividade na parte de prestação de serviços.