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Presidente do TRT de Minas é indicado para integrar o CNJ

publicado: 28/05/2006 às 21h00 | modificado: 29/05/2006 às 00h00

O Juiz Tarcísio Alberto Giboski, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais), foi indicado pelo Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) para fazer parte do Conselho Nacional de Justiça. A indicação foi feita na última sexta-feira, dia 26 de maio. O Presidente Giboski passa a integrar grupo de trabalho que apresentará propostas para a reestruturação da carreira da magistratura. Para o Juiz José Nilton Ferreira Pandelot, Presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho), o Coleprecor acertou na indicação do Juiz Tarcísio Giboski como representante dos tribunais trabalhistas no grupo de trabalho do CNJ, uma vez que ele reúne condições imprescindíveis para desempenhar essa função. “O Dr. Tarcísio é o presidente de um dos tribunais com maior número de magistrados já tendo sido presidente da Anamatra, o que lhe credencia como conhecedor da carreira da magistratura” disse Pandelot, enfatizando que considera o presidente do TRT de Minas um nome de peso pela sua história dentro do movimento associativo e pelo seu desempenho à frente deste Regional.

O CNJ pretende ouvir todos os segmentos do Judiciário para subsidiar as propostas a serem apresentadas. “Nossa expectativa é que se faça uma proposta consensual envolvendo todos os segmentos”, disse o conselheiro do CNJ, Paulo Schmidt.

O Conselho já ouviu representantes de entidades como a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação dos Magistrados da Justiça Militar Federal (Amajum), além dos TRTs. Nesta terça-feira, dia 30 de maio, o Conselho se reúne com representantes dos Tribunais Regionais Federais, dando prosseguimento às consultas. De acordo com Schmidt, é necessário criar estímulos para o juiz progredir na carreira. “O Judiciário tem que se preocupar com a manutenção dos seus quadros, valorizando os juízes, para não perdê-los para a iniciativa privada”, disse.

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