Inaugurada no Centro Cultural do TRT-MG a exposição "Inacabado Perfeito"
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Resumo em texto simplificado
O Centro Cultural do TRT apresenta a exposição “Inacabado Perfeito” com obras criadas dando novas formas aos materiais
A mostra foi criada pelo engenheiro civil Marcus Amaral com obras de toda a sua carreira. Uma trajetória que iniciou com pastel seco sobre papel e transcorreu por diversos objetos do cotidiano, da construção civil e demais materiais queimados, dobrados e amassados que compõe as telas que, nas palavras do artista, "saltam do plano". As obras estarão disponíveis para visitação gratuita no Centro Cultural do TRT-MG do dia 24 de novembro ao dia 17 de dezembro, das 9 às 17h. O evento de abertura da exposição será no dia 19 de novembro, das 19 às 21h. O Centro Cultural do TRT-MG está localizado na Rua da Bahia, 112, no centro de Belo Horizonte
"O meu trabalho é um garimpo. É acreditar sempre na possibilidade de encontrar o improvável sutilmente belo, algo que me classifique como artista, permitindo-me chamar de arte as minhas descobertas". A frase é do engenheiro e artista plástico Marcus Amaral e está na porta do salão do Centro Cultural do TRT-MG (Rua da Bahia, 112), onde ele inaugurou, na noite desta quarta-feira (19/11), a exposição “Inacabado Perfeito”. As obras estarão disponíveis para visitação gratuita no Centro Cultural do TRT-MG do dia 24 de novembro ao dia 17 de dezembro, das 9 às 17h. A mostra, que já percorreu cidades em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, chega pela primeira vez à capital mineira. Entre as obras, há uma especial, que já foi premiada na Bela Bienal do Rio de Janeiro.
Numa breve entrevista, na abertura da exposição, Marcus falou de como a arte o ajuda a superar o parkinson, diagnosticado em 2010, e despertar nele a criatividade na mesma medida em que as limitações físicas são impostas. "A gente precisa de muita arte pra vencer este caminho. A arte molda o artista", afirmou.
Natural de Divinópolis, Marcus Amaral nasceu em 1963 e, além da engenharia, cursou dois anos de Belas Artes. Desde a adolescência é inquietado pela arte e foi quando começou a trabalhar materiais inusitados, muitas vezes restos da construção civil, muito comuns ao seu ofício de engenheiro, transformando-os em belas obras, cheias de significado. Seu trabalho também já viajou o mundo e foi exposto em cidades, como Paris (França), Nova York (Estados Unidos), Helsinque (Finlândia) e Osaka (Japão).
