Desembargador Rodrigo Bueno tem posse ratificada em sessão solene do Pleno
O novo desembargador do TRT-MG, Rodrigo Ribeiro Bueno, teve sua posse ratificada durante sessão solene do Tribunal Pleno, na tarde desta sexta-feira (08), no plenário do 10º andar do edifício-sede do Tribunal, em Belo Horizonte. Na ocasião, ele recebeu a medalha da ordem do mérito judiciário desembargador Ari Rocha no grau Grã-Cruz.
O empossado contou toda a sua trajetória profissional até se apaixonar pelo Direito do Trabalho. “Estou assumindo esse cargo ciente da sua importância para a sociedade. Espero estar preparado para os desafios e conto com apoio dos colegas deste Regional, que é conhecido como um dos melhores do país”, destacou. Ele também lembrou que o Direito do Trabalho é fruto de muita luta histórica, desde a Revolução Industrial. Finalizou agradecendo o apoio dos pais e familiares durante a carreira.
Na abertura, o hino nacional foi executado em violino e teclado pelos músicos Cecília (filha do empossado) e Luiz Felipe Iani. O presidente do TRT-MG, desembargador Marcus Moura Ferreira, abriu a sessão solene lembrando que o objetivo é ratificar a posse do magistrado, ocorrida no gabinete da Presidência em 15 de maio. “Com muita satisfação vamos receber o novo desembargador que será conduzido ao assento que lhe é destinado na corte”, disse.
O empossado foi conduzido pela desembargadora Maristela Íris da Silva Malheiros. Ao final, desejou votos de êxito, alegria, saúde, felicidade profissional e pessoal na missão que assume.
Em seguida, o membro da Comissão de Relacionamento com o TRT da OAB-MG, Léucio Honório de Almeida Leonardo, afirmou que a posse do desembargador ocorre em um momento de apreensão para a advocacia trabalhista. “Temos apreensão em função da insegurança jurídica que se instalou desde a reforma trabalhista. A meu sentir, a advocacia trabalhista precisa de uma luz e espero que o empossado possa contribuir para isso”, disse.
Já o representante da Amatra3, juiz Marco Aurélio Treviso, frisou que a posse do novo desembargador "nos faz ficar muito bem representados no 2º grau de jurisdição”.
Em sua fala, a procuradora-chefe do MPT-MG, Adriana Augusta de Moura Souza, afirmou que o momento é de alegria e júbilo pelo fato de Rodrigo Bueno chegar a desembargador por merecimento. Essa posse acontece em um cenário de profundos questionamentos contra a Justiça do Trabalho. “O acesso aos tribunais, a um julgamento justo é consequência inafastável e é preciso construir uma jurisprudência pós-reforma trabalhista”, ressaltou.
Saudação
A saudação ao empossado foi feita pelo desembargador José Marlon de Freitas, que enfatizou que o momento é singular e inesquecível. “Rodrigo Bueno sempre teve destacada atuação na magistratura e suas qualidades são muito conhecidas. Seguiu o exemplo do pai na carreira de magistrado. É culto, dedicado, simples e traz consigo muita ponderação e equilíbrio, necessários nesses tempos. Pode arregaçar as mangas, porque temos muito serviço pela frente”, finalizou.
Compuseram a mesa de honra o presidente do TRT-MG, desembargador Marcus Moura Ferreira; o terceiro vice-presidente do TJMG, desembargador Saulo Versiani Penna, a procuradora-chefe do MPT-MG, Adriana Augusta de Moura Souza; a superintendente Regional do Trabalho substituta, Mônica Soares Lage Costa; o membro da Comissão de Relacionamento com o TRT da OAB-MG, Léucio Honório de Almeida Leonardo; o representante da Amatra3, juiz Marco Aurélio Treviso, e o juiz aposentado deste Regional e advogado Longuinho de Freitas Bueno (pai do empossado).
Após o término da solenidade, a filha do novo desembargador, Beatriz, prestou uma homenagem a sua mãe, Fabiana Bueno.
Currículo
O desembargador Rodrigo Ribeiro Bueno é formado pela Faculdade de Direito da UFMG. Antes de ingressar na magistratura trabalhista, foi promotor de justiça do Ministério Público de Minas Gerais, entre 1989 e 1991, quando foi aprovado em concurso público para juiz do trabalho substituto do TRT-MG. Foi promovido a juiz titular em 1993, tendo atuado nas Varas do Trabalho Almenara, Passos, Formiga, João Monlevade, Divinópolis, Betim e 46ª VT de Belo Horizonte.
Com quase 27 anos de magistratura trabalhista, ele foi promovido pelo critério de merecimento para vaga decorrente da aposentadoria da desembargadora Mônica Sette Lopes.
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