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Justiça e Cidadania começa o mês de maio com visitas de universidades

publicado: 05/05/2023 às 17h36 | modificado: 05/05/2023 às 17h42

Na primeira semana de maio, o Programa Justiça e Cidadania, Ação Educativa da Escola Judicial - Centro de Memória, realizou dois eventos com universitários do curso de História, em homenagem aos 82 anos da Justiça do Trabalho e 80 anos da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), celebrados no 1º/5, e à Memória do Poder Judiciário, que é comemorada em 10/5.

Na quarta-feira (3/5), alunos do curso de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) visitaram a Exposição Trabalho & Cidadania, no TRT-MG. Após a visita mediada, os estudantes consultaram processos de guarda permanente e participaram de audiência trabalhista simulada, conduzida pelo juiz Washington Timóteo Teixeira Neto. O presidente do TRT-MG, desembargador Ricardo Mohallem, esteve presente para conversar com a turma sobre as funções da Justiça do Trabalho e a importância da CLT.

Os alunos foram acompanhados pela professora Miriam Hermeto, que ressaltou a importância do Centro de Memórias como um local onde os historiadores em formação podem conhecer uma documentação com a qual não têm muito contato, além de aprenderem o funcionamento tanto da Justiça do Trabalho quanto da instituição de memória e patrimônio. “A outra função que eu atribuo a esse Centro é a de um lugar de exercício daquilo que chamamos de história pública, que é formar os cidadãos para compreensão do que é história e, ao mesmo tempo, produzir uma história com os cidadãos”, concluiu.

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Já na tarde dessa quinta-feira (4/5), foi a vez dos estudantes de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) irem ao Laboratório de Atividades Judiciais, outra Ação Educativa promovida pela  Escola Judicial - Centro de Memória. Acompanhados pelo professor Caio Boschi, assistiram a uma apresentação sobre o acervo e os usos dos processos judiciais trabalhistas como fontes para a pesquisa em História. Também visitaram a exposição de processos trabalhistas e objetos em vitrines, além de consultarem alguns das décadas de 1940 a 1960.

Durante a visita, o professor destacou a importância do acervo e como os arquivos contam, também, a história da cidade. Como a oralidade era muito presente nos processos trabalhistas, estes se perdiam ao longo do tempo, o que demonstra a preservação dos documentos como atividade essencial.

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