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Laboratório de Atividades Judiciais vai à UFMG

publicado: 14/09/2022 às 17h57 | modificado: 14/09/2022 às 18h51

Professora e alunos em sala de aula

Na manhã desta quarta-feira (14/9), foram realizadas atividades do Programa de Ação Educativa do Centro de Memória/Escola Judicial - Laboratório de Atividades Judiciais na Universidade de Direito da UFMG. Duas turmas de Direito Processual do Trabalho, do 9º período do curso de Direito, alunos da desembargadora Adriana Goulart de Sena Orsini, tiveram acesso a processos históricos do acervo de guarda permanente do TRT-MG.
 
O Laboratório de Atividades Judiciais, inaugurado em dezembro de 2009, funciona como sala de aula e pesquisa. Durante essa ação educativa, originalmente realizada no prédio da Curitiba, são disponibilizados para consulta os autos judiciais trabalhistas de guarda permanente da instituição, cujo acervo possui processos a partir de 1936.
 
A aluna Maria Eduarda Souza Ferreira, participante da atividade, contou como foi ter acesso a esse importante registro histórico: “Como estudante vinda de outro estado, estar na UFMG e andar pelas ruas adjacentes ao prédio da Faculdade de Direito já é respirar a história de Belo Horizonte. No entanto, mesmo a experiência de visitar fisicamente lugares históricos não se comparou à vivência de folhear um processo da década de 1950 e observar a influência dos valores da época nos argumentos e fundamentos dos atos processuais. Definitivamente, o Direito consegue refletir os valores de sua época, e isso ficou bastante claro nesta prática ímpar que tivemos. Por fim, quero agradecer à professora Adriana Goulart de Sena Orsini pela metodologia, uma vez que, após lecionar sobre história, princípios e organização da Justiça do Trabalho, nos apresentou a prática, consolidando todo o conhecimento transmitido em sala de aula”.
 
Opinião compartilhada também pelos alunos  Marina Accioly e Pedro Costa França que consideram a dinâmica oportunizada como única, já que “ mesmo após nove  períodos na faculdade, nunca vivenciamos dinâmica semelhante. Ter acesso a autos tão antigos, datados ainda do início da CLT, foi como nos transportar no tempo, permitindo compreender a relevância e a evolução da justiça do trabalho”.

Mas o maior destaque para os acadêmicos ao analisar os autos disponibilizadas foi como o processo era mais enxuto, com peças menores em relação aos atuais, o que eles consideram que deveria ser resgatado.

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Fotos: Cida Carvalhais

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