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Magistrados que fizeram história se reencontram em homenagem aos aposentados no Centro Cultural do TRT-MG

publicado: 23/10/2025 às 21h48 | modificado: 24/10/2025 às 19h17

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Resumo em texto simplificado

O TRT-MG realizou, na tarde de 23 de outubro, uma homenagem a magistrados aposentados da Justiça do Trabalho de Minas Gerais, no Centro Cultural do Tribunal. O evento contou com a presença da presidente desembargadora Denise Alves Horta, da curadora Emília Facchini e da ex-presidente Maria Laura Faria, e marcou a inauguração da sala “Magistrados do TRT ao longo da história”, que registra os nomes dos 2.453 magistrados que atuaram desde 1941. Foram condecorados 31 juízes e desembargadores aposentados, em reconhecimento à dedicação e ao legado deixado à Justiça do Trabalho. Emília Facchini destacou o esforço histórico de resgate dos nomes e memórias desses profissionais, enquanto a presidente Denise Horta ressaltou o compromisso ético e humano da magistratura mineira. O evento foi marcado por emoção, gratidão e celebração da história institucional do TRT-MG.

Saiba mais sobre esta iniciativa

A tarde desta quinta-feira (23/10) foi dedicada para homenagear dezenas de magistrados aposentados da Justiça do Trabalho de Minas Gerais. O evento realizado no Centro Cultural do TRT iniciou no auditório e depois se deslocou para a nova sala “Magistrados do TRT ao longo da história”, inaugurada no andar de baixo com registro do nome de todos os 2.453 magistrados que passaram pela 3ª Região da Justiça do Trabalho desde 1941.

Junto à presidente do TRT, desembargadora Denise Alves Horta, a mesa de honra foi compartilhada pela curadora do Centro Cultural, desembargadora aposentada Emília Facchini, e pela ex-presidente do Tribunal, também desembargadora aposentada Maria Laura Franco Lima de Faria. Ao som ambiental de uma harpa, 31 desembargadores e juízes aposentados foram condecorados com placas, nas quais ficou registrado o agradecimento do Tribunal pela dedicação e compromisso com a magistratura trabalhista ao longo dos anos, contribuindo para fortalecer a Justiça do Trabalho.

foto de mulher negra de turbante amarelo tocando harpa

Homenagem à dedicação e ao legado histórico

O objetivo foi prestar tributo “àqueles que dedicaram suas vidas à Justiça do Trabalho e que, embora tenham encerrado sua trajetória, jamais se afastaram do legado que construíram”, conforme expressaram as palavras da presidente do TRT, que abriu o evento. A desembargadora se referiu à magistratura como uma missão que, para além do conhecimento técnico, exige equilíbrio, coragem e humanidade.

"Os magistrados aposentados deixaram um legado de anos de atuação firme, serena e ética, muitas vezes sob pressões externas, em meio a mudanças legislativas, reformas, crises e transformações no mundo do trabalho, situações essas que não prejudicaram a imparcialidade", manifestou a principal representante do Tribunal.

Mesa solene do evento de homenagem aos magistrados aposentados do TRT-MG

Mesa de honra do evento de homenagem aos magistrados aposentados do TRT-MG

Terceira a ser condecorada, pela ordem alfabética da lista de desembargadores aposentados, a curadora do Centro Cultural mereceu uma homenagem diferenciada da presidente. Após afirmar que a desembargadora Emília Facchini vem exercendo o papel à frente do Centro Cultural de forma brilhante e elogiar as obras que vêm sendo apresentadas no local, a presidente lembrou que a atribuição de curadora é fruto de dedicação voluntária e fez questão de afirmar que a homenageada, como magistrada e como mulher, é um exemplo para todos.

Um esforço para resgatar vivências históricas

Coube à curadora do Centro Cultural a fala ao inaugurar a sala “Memórias do TRT ao longo da história” e Emília Facchini falou do esforço sem limite feito para pesquisar os nomes de todos os magistrados que passaram pelo Tribunal, obtidos a partir de documentação esparsa, fichas e pastas amareladas corroídas pelo tempo, mas carregados de memória. Disse que essa pesquisa minuciosa carregou consigo emoções, lembranças, vivências, conquistas e encontros. Agradeceu a todas os servidores e aos estagiários do Centro Cultural e dos demais setores que ajudaram nesse trabalho.

foto da presidente e da curadora do centro cultural cortando a faixa vermelha de inaugururação

Segundo ela, os mais de dois mil juízes que passaram pela Justiça do Trabalho construíram uma trajetória de destaque nacional para o TRT-MG, como símbolo de equilíbrio, independência e cuidado com os valores democráticos que sustentam o Estado brasileiro. “Aos que vieram antes, nossa reverência; aos que aqui estão, nossa admiração; e aos que virão, nossa esperança”, disse a magistrada ao terminar sua fala.

Trajetórias e reconhecimento

Entre os homenageados, há diversas histórias de vida. A juíza Diva Dorothy Safe de Andrade Carneiro, que se formou em Direito e entrou para a magistratura quando já tinha mais de 42 anos, disse que há pouco tempo havia advogados que não estavam acostumados a juízas mulheres. Ela se orgulha de ter sido uma magistrada com grande habilidade para construir acordos e se sentiu encantada com a homenagem.

O desembargador aposentado Michel Francisco Melin Aburjeli disse que ficou emocionado, já que a administração estava valorizando todas as contribuições passadas para o avanço da Justiça do Trabalho.

foto do desembargador aposentado Michel Francisco Melin Aburjeli recebendo homenagem ao lado da presidente do TRT-MG

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