Seminário debate a revisão do Plano de Logística Sustentável
O Seminário de Revisão do Plano de Logística Sustentável do TRT-MG foi aberto na tarde desta segunda-feira (26) pelo presidente Júlio Bernardo do Carmo, na sede da Rua Curitiba. O evento, promovido pela Seção de Gestão Socioambiental do Tribunal, termina amanhã (27) e tem como objetivo propor uma construção coletiva, com o engajamento de magistrados, servidores e colaboradores na adoção de iniciativas sustentáveis. O Plano é direcionado à aplicação e ao acompanhamento de práticas de sustentabilidade ambiental, social e econômica, com foco na eficiência do gasto público, na qualidade de vida do ambiente de trabalho e na responsabilidade ambiental, ao considerar o ciclo de vida dos produtos consumidos na instituição.
O primeiro exemplo prático foi dado antes mesmo do início da reunião: os organizadores convocaram os presentes para escreverem seus nomes em copos de plástico, para que eles sejam usados pelos participantes durante os dois dias de evento, evitando o desperdício. Na abertura, o presidente do Tribunal, em um breve discurso, disse que as iniciativas na área tem seu “total e irrestrito apoio” e que o evento é uma oportunidade de “propor modificações e novas ações (no Plano) para garantir aderência às atividades cotidianas”. Já o diretor de Administração e presidente da Comissão Permanente de Responsabilidade Socioambiental, Cristiano Barros Reis, enfatizou que hoje a responsabilidade socioambiental é inerente a qualquer atividade desenvolvida dentro do Tribunal e agradeceu ao presidente pelo apoio dado na implementação das políticas da área.
Primeira palestrante do dia, a assessora-chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça, Ketlin Feitosa de Albuquerque Lima Scartezini, iniciou sua apresentação afirmando que as pessoas não sabem ao certo o que é sustentabilidade. “Acham que a gente abraça árvore e faz ioga o dia inteiro, mas a gente fala o dia todo é sobre o futuro”, afirmou. Segundo Ketlin, quando se aborda apenas o aspecto ambiental da sustentabilidade não se consegue ainda tanta atenção dos gestores quanto ao se focar no aspecto econômico. “Inventei no STJ a semana do descarte, para que as áreas devolvessem o que não usam mais. De canetas a computadores, recolhemos de uma só vez uma tonelada de materiais”.
Na seqüência, o assessor-chefe de Gestão Socioambiental do Tribunal Superior Eleitoral, Ganem Amiden Neto, e as servidoras da Seção de Gestão Socioambiental e integrantes da Comissão Permanente de Responsabilidade Socioambiental do TRT da 3ª Região, sob o comando de Ludmilla Mendes, também fizeram palestras. (Leopoldo Ribeiro)