Gestor regional do Programa Trabalho Seguro participa de lançamento de projeto de extensão sobre Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas na PUC Minas
A Justiça do Trabalho marcou presença no lançamento do projeto de extensão Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas nesta segunda-feira (16/10). O evento, realizado no auditório do Campus da PUC Minas em Betim, foi aberto com a palestra do desembargador do TRT-MG, Marcelo Pertence, gestor regional do Programa Trabalho Seguro.
Foto: PUC Minas
“O trabalho humano tem a característica de ser desvalorizado ao longo do tempo”, pontuou o magistrado, que fez uma síntese histórica do direito trabalhista e enfatizou a importância de assegurar um ambiente de trabalho digno a todos. “É através do trabalho que o indivíduo se insere na sociedade. O direito do trabalho é o primeiro direito social”, concluiu.
A professora Lívia Mendes Moreira Miraglia, idealizadora do projeto, falou sobre a extensão como base da universidade pública brasileira, trazendo a experiência da clínica de trabalho escravo e tráfico de pessoas da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por meio do projeto, o Campus Betim, em parceria com a UFMG, oferecerá atendimentos jurídicos e psicológicos gratuitos às vítimas de tráfico de pessoas e trabalho em condições análogas às de escravos, por professores e alunos dos cursos de Direito e Psicologia.
"Trabalho Escravo Doméstico no Brasil: análise conceitual a partir de casos práticos e a atuação da Inspeção do Trabalho na política de enfrentamento". Este foi o tema da palestra de encerramento proferida pela auditora-fiscal do Trabalho, Cynthia Alves Saldanha.
Além do suporte qualificado e humanizado aos trabalhadores resgatados, o projeto tem como objetivo desenvolver pesquisas e conscientizar a comunidade acadêmica e a sociedade sobre a escravidão contemporânea e o tráfico de pessoas no país.
Para mais informações, consulte as redes sociais: @clinicatrabalhoescravo.