Raça e gênero: magistradas do TRT-MG fazem palestra em escola pública de BH
Resumo em texto simplificado
Na segunda-feira (9/9), as juízas do TRT-MG, Luciana de Carvalho Rodrigues e Jéssica Grazielle Andrade Martins, realizaram palestras sobre raça e gênero na Escola Estadual Padre João de Mattos Almeida em Belo Horizonte. Com cerca de 80 alunos presentes, abordaram temas como letramento racial, combate ao racismo e respeito à diversidade, contando com a participação especial de Aguinaldo Nunes e da filha de Jéssica, que esclareceu dúvidas sobre gênero. O evento visou promover conscientização e inspirar os jovens sobre esses temas importantes.
Saiba mais sobre esta iniciativaNesta segunda-feira (9/9), as juízas do TRT-MG, Luciana de Carvalho Rodrigues e Jéssica Grazielle Andrade Martins, ministraram palestras sobre raça e gênero na Escola Estadual Padre João de Mattos Almeida, localizada no bairro Serrano, em Belo Horizonte. Cerca de 80 alunos dos 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio participaram da atividade, promovida pelo Programa Justiça e Cidadania, realizado pelo Centro de Memória/Escola Judicial. Nesta edição foi realizado em colaboração com o Comitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do Tribunal.
Letramento racial
A juíza Luciana de Carvalho Rodrigues iniciou as palestras abordando o conceito de letramento racial e explorando as diversas formas de racismo. Além disso, buscou inspirar os alunos, incentivando-os a almejar o sucesso futuro. Para isso, convidou Aguinaldo Nunes, marchand proprietário de uma galeria de arte na Savassi, que compartilhou sua trajetória de vida, desde catador de ferro velho, lenha e esterco até se tornar proprietário de um espaço cultural. Segundo a magistrada, “o principal objetivo dessas visitas às escolas é conscientizar os jovens sobre a presença do racismo e as formas de combatê-lo. Mas também queremos despertar neles o desejo de sonhar e encontrar inspirações para o futuro”, afirmou.
Respeito à diversidade
Na sequência, a juíza Jéssica Grazielle Andrade Martins conduziu uma palestra sobre gênero, abordando a justiça restaurativa e o respeito às escolhas individuais. Ela também deu a palavra a seu filho, Lexy, que se identifica como pessoa não binária, para esclarecer dúvidas dos alunos sobre o tema. A juíza destacou que “a escola deve ser um espaço para aprender não apenas matérias acadêmicas, mas também sobre o respeito à diversidade. A violência pode ser fruto do desconhecimento ou da maldade, e nosso papel é oferecer conhecimento para que os alunos possam fazer suas próprias escolhas, baseadas no caráter, nas vivências e na educação familiar. É essencial respeitar as pessoas em suas múltiplas características e diversidades”, concluiu.
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