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Semana da Mulher do TRT-MG termina com homenagens, palestras e rodas de conversa

publicado: 08/03/2024 às 20h33 | modificado: 15/03/2024 às 20h34

O seminário que encerrou as comemorações da Semana das Mulheres no TRT-MG foi aberto, na manhã desta sexta-feira (8/3), pela desembargadora Maria Cristina Diniz Caixeta, vice-ouvidora do TRT-MG, que representou a desembargadora Denise Alves Horta, presidente. Destacando o talento das magistradas, servidoras e terceirizadas da instituição, a desembargadora, que coordenou a mesa de honra do evento na parte da manhã, cumprimentou todas as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher. 

foto da mesa de honra com juízas, servidoras, desembargadoras e palestrante, além de parte da plateia

O seminário, realizado no auditório da Escola Judicial, no centro de Belo Horizonte, teve a mesa composta também pela desembargadora Paula Cantelli; pela juíza Anaximandra Kátia Abreu Oliveira, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região (Amatra3); pela diretora-geral, Patrícia Helena dos Reis; pela servidora Isabela Márcia de Alcântara Fabiano e pela servidora terceirizada Isabela Duque.

Emoções positivas

Como previsto na programação, a psicóloga e servidora do TRT23, Christine Ribeiro Gili, pós-graduada em psicologia positiva, abordou em palestra o tema "Felicidade por onde começar?” e provocou as mulheres presentes a refletirem sobre o que proporciona bem-estar em cada uma, o que as faz felizes? Segundo ela, pela psicologia positiva, felicidade é uma experiência de contentamento que traz uma sensação de bem-estar.

Assim, para ser feliz, é preciso viver emoções positivas, dar sentido à vida para que valha a pena, incluindo nisso até pequenas coisas. Deixando claro que "ninguém é protagonista da sua felicidade a não ser a própria pessoa". Então, escolher ser feliz é uma opção pessoal, explicou. 

Em seguida, houve sorteio de presentes, oferecidos pela Asttter, para servidoras inscritas na programação e, encerrando as atividades da manhã, houve prática de meditação em grupo, potencializando a força criativa das mulheres guiada pela professora Raquel Aguiar Ferreira, servidora aposentada do TRT-MG, além de aula de dança que, segundo a professora Roberta Boson, traz leveza para a alma, alegria para o coração e saúde para o corpo.

A plateia, predominantemente feminina, era composta por desembargadoras, juízas e servidoras da ativa e aposentadas, com a presença de raros magistrados homens. Entre eles, os desembargadores integrantes da administração Sebastião Geraldo de Oliveira, 1º vice-presidente, Emerson José Alves Lage, 2º vice-presidente e diretor da Escola Judicial, Manoel Barbosa da Silva, corregedor. Também presente Maristela Íris da Silva Malheiros, coordenadora do Subcomitê de Atenção Integral à Saúde no TRT-MG, e os juízes Cleber Lúcio de Almeida, coordenador acadêmico da Escola Judicial, e Renato Amado, juiz auxiliar da Presidência. 

foto das participantes durante aula de dança

Mulheres inspiradoras e juristas do TRT-MG

A presidente, desembargadora Denise Alves Horta, abriu os trabalhos da tarde, apresentando a "Revista das Mulheres Inspiradoras do TRT-MG". A publicação faz homenagem a 23 mulheres do TRT-MG, que são fonte de inspiração com suas histórias e trajetórias de vida retratadas. A publicação, que conta com prefácio da ministra do TST Delaíde Alves Miranda Arantes, foi lançada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Além disso, mais de 100 mulheres também receberam homenagens, entre magistradas e servidoras do Tribunal, no lançamento da "Bibliografia das Mulheres Juristas da Justiça do Trabalho de Minas Gerais".

A ministra do TST Delaíde Alves fez uma participação virtual no evento e lembrou que as mulheres são maioria na população brasileira e no Judiciário Trabalhista. Ela ressaltou que se sentiu honrada em prefaciar a Revista e que o Dia Internacional da Mulher é todo dia.

foto da mesa de honra e ministra Delaíde no telão

Além da presidente do TRT-MG, a mesa de honra foi composta pelo 2º vice-presidente e diretor da Escola Judicial, desembargador Emerson José Alves Lage; pela vice-ouvidora, desembargadora Maria Cristina Diniz Caixeta; pela coordenadora do Comitê de Ética, Integridade e Combate ao Assédio Moral, desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso; pela curadora do Centro Cultural da Justiça do Trabalho e desembargadora aposentada, Emília Fachinni; pela presidente da Amatra3, juíza Anaximandra Abreu; e pela palestrante Maria Inês Vasconcelos.

Mulheres que não se escondem

A presidente do TRT-MG, ao se pronunciar, lembrou que, até 2030, a ONU prevê acabar com todas as formas de discriminação contra as mulheres e meninas em toda parte e eliminar todas as formas de violência nas esferas pública e privada, incluindo tráfico e exploração sexual.

“Muito embora o Brasil tenha ratificado muitos tratados de igualdade, a lei ainda não conseguiu alterar a cultura social discriminatória dos gêneros. O que se pretende é a igualdade substancial de gênero e a prática da igualdade no cotidiano. Na epígrafe do livro 'Mulheres que não se escondem' está escrito que feminista é uma mulher ou um homem que se destina a preservar os direitos humanos, aderindo a uma ética de responsabilidade e enfrentamento da justiça social. Por isso digo que sou feminista e que sejamos todos feministas”, conclamou.

Após a abertura, a debatedora, desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, apresentou a primeira palestrante da tarde, Maria Inês Vasconcelos, que falou sobre seu livro "Mulheres que não se escondem".

foto da palestrante Maria Inês Vasconcelos com a mesa de honra

A autora relembrou um pouco da sua ancestralidade e de como educa seus filhos, sobretudo seu filho, de forma a fugir da masculinidade tóxica e para que ele cresça como um homem feminista. “É preciso redesenhar o mapa do feminismo, que insiste na radicalidade. É preciso tornar mais tangível no estado atual das coisas, na realidade dentro do fato social. Temos que parar de jogar bombas na cabeça dos homens, mas sim andar de mãos dadas com eles. Não podemos perder tempo. Esse armistício nos leva a um novo lugar e a um entendimento mútuo. Esse livro é pra toda mulher que precisa de um toque de coragem para florescer”, afirmou.

Ouvidoria da Mulher presente

A Ouvidoria da Mulher instalou um balcão para atender as mulheres durante o evento, com a presença da vice-ouvidora, desembargadora Maria Cristina Diniz Caixeta, no Centro Cultural da Justiça do Trabalho. Ela explicou que o espaço foi criado para divulgar o trabalho feito, bem como o planejamento e, em caso de necessidade, acolher as mulheres. "A intenção da ouvidoria é abrir as portas, estamos aqui pra receber todas. A Ouvidoria da Mulher tem agora certificação do CNJ no sentido de que está presente em todos os tribunais para acolhê-las e dar-lhes as respostas necessárias", completou. 

foto das desembargadoras Paula Cantelli, Emília Fachini e Maria Cristina Caixeta na frente de banner da Ouvidoria da Mulher

Rodas de conversa

No último painel da semana, houve rodas de conversa sobre saúde e beleza da mulher, em que foram tratados temas como "Menopausa: mudanças, cuidados e qualidade de vida", com a médica Annamaria Massahud; "Menopausa e climatério: como melhorar os sintomas através da nutrição", com a nutricionista Júnia Bethônico; e "Saúde e beleza sem idade: cuidados dermatológicos", com a médica Viviani Gerken.

foto da roda de conversa 1

O evento foi encerrado com uma apresentação do Coral Acordos e Acordes e com sorteio de brindes.

Veja galeria de fotos da manhã

Veja galeria de fotos da tarde

O evento foi transmitido pelo Canal Oficial do TRT-MG no YouTube e pode ser acessado na íntegra no link abaixo:

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