EJ do TRT-MG recebe nome do Professor Paulo Emílio Vilhena
Fotos: Leonardo Andrade
Em solenidade, na tarde desta quarta-feira (19), o nome do desembargador e professor Paulo Emílio Ribeiro de Vilhena, morto em janeiro deste ano, foi atribuído à Escola Judicial (EJ) do TRT-MG. A placa com o nome do homenageado, que presidiu o Tribunal entre 1975 e 1977, encontra-se na sede da EJ, no 10º andar do prédio da avenida do Contorno, em Belo Horizonte.
Ele também foi professor emérito da Faculdade de Direito da UFMG, professor da Faculdade de Direito da PUC-MG, além de membro da Academia Mineira de Letras Jurídicas e fundador da Academia Nacional de Direito do Trabalho.
O presidente em exercício do Tribunal, desembargador Márcio Flávio Salem Vidigal, abriu o evento, que contou com a presença de desembargadores, juízes, servidores e familiares, enfatizando que a homenagem ao professor é justa. “Ele era breve e simples. Vivemos um momento significativo da história desta casa de estudos e que agora recebe o nome de um mestre, uma expressiva figura de professor e magistrado. Uma fala não é capaz de expressar o que ele representou”, disse. O desembargador afirmou ainda que a atribuição do nome do professor Paulo à Escola é uma presença viva, mais que um nome na parede.
Em seguida, a desembargadora aposentada do TRT-MG e esposa do homenageado, Mônica Sette Lopes, lembrou, emocionada, como ele era, contou algumas histórias e como era seu jeito em vida. “Ele, mesmo depois de partir, continua a dar sentido às vidas de nossa família. Se estivesse aqui, provavelmente diria que se sentia num misto de espanto e regozijo. Imaginem as gargalhadas que daria e perguntaria se isso é mesmo verdade. E afirmaria que a Escola o estaria fazendo viver para sempre na imensidão dessa homenagem”, declarou em tom de poesia.
Ela também frisou que é uma pena que ele não esteja aqui para corrigi-la em sua fala, como costumava fazer, e que a família toda agradece pela honra de mantê-lo vivo para sempre.
Por fim, encerrando a solenidade, a 2ª vice-presidente e diretora da Escola Judicial, desembargadora Lucilde D'Ajuda Lyra de Almeida, afirmou que hoje é um dia histórico para a instituição. “Não tive o privilégio de ser aluna dele, mas tive a alegria de conviver com pessoas que o amam. Na minha trajetória como magistrada pude me aprimorar por meio dos ensinamentos nos livros que escreveu. É muito apropriada essa homenagem. Agora passa a ser chamada Escola Judicial do TRT da 3ª Região Professor Paulo Emílio Ribeiro de Vilhena”, concluiu.