TRT-MG se ilumina de roxo em apoio à campanha de combate à hanseníase
Em apoio à conscientização e prevenção da hanseníase, o TRT-MG ilumina de roxo a fachada de sua sede, em Belo Horizonte, entre 26 e 31 de janeiro. O Dia Mundial contra a Hanseníase acontece no último domingo do mês de janeiro, e o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase ocorre em 31 de janeiro, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Sintomas, diagnóstico e tratamento
A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e que afeta a pele e os nervos periféricos, em especial os dos olhos, braços, pernas, orelhas e nariz. A doença acomete pessoas nas mais diversas idades - incluindo crianças - independentemente de gênero (masculino ou feminino). A progressão da doença é lenta, e seu período de incubação é prolongado e pode durar anos. A hanseníase tem cura e, se tratada precocemente e de forma adequada, pode evitar incapacidades e sequelas.
A hanseníase inicia-se, em geral, com manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração de sensibilidade à dor, ao tato, e ao quente e ao frio. Podem aparecer também áreas dormentes, especialmente nas extremidades, como mãos, pernas, córneas, além de caroços, nódulos e entupimento nasal. Nesses casos, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
A hanseníase tem cura, e o tratamento está disponível nas unidades de saúde pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vale ressaltar que imediatamente após iniciar o tratamento, que dura entre 6 a 12 meses, mesmo os pacientes da forma contagiosa, cerca de 30% do total de doentes, já não mais a transmitem para as pessoas com quem convivem. Os contatos domiciliares dos pacientes com hanseníase têm maior risco de desenvolver a doença, portanto, também devem ser examinados e orientados.
Saiba mais:
- Painel Epidemiológico da Hanseníase em Minas Gerais
- Cartilha do Ministério da Saúde: Conhecendo estigma, discriminação e os direitos das pessoas acometidas pela hanseníase
- Cartilha da UFMT: De olho na hanseníase
*Com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia