Instituições debatem as dificuldades enfrentadas pelos catadores de recicláveis de BH
Resumo em texto simplificado
Na reunião do Fórum Municipal do Lixo e Cidadania de BH, representantes do TRT-MG, MP, SLU, UFMG, ALMG, catadores e outras entidades discutiram as dificuldades enfrentadas pelos catadores de recicláveis, como falta de apoio público, recursos e EPIs. Foi solicitado apoio para o planejamento da coleta durante o Carnaval, eventos juninos e outros, além de medidas para melhorar as condições de trabalho, segurança e sustentabilidade. Também foi proposta a criação de um termo de parceria para garantir estabilidade e segurança jurídica para as operações de coleta.
Saiba mais sobre esta iniciativaNa última terça-feira (12/11), ocorreu reunião mensal do Fórum Municipal do Lixo e Cidadania de BH com a presença do TRT-MG, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), do Grupo Recicla de Cidade Nova, da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Belo Horizonte (Asmare) e de diversas associações de catadores. O objetivo do encontro foi discutir as dificuldades enfrentadas pelos catadores de recicláveis da capital e buscar estratégias para melhorar suas condições de trabalho.
Pelo Tribunal, participaram representantes da Seção de Sustentabilidade e Inclusão e do Programa Trabalho Seguro, que se comprometeram a intermediar uma reunião entre os entes públicos presentes e os organizadores do Carnaval para analisar as ações de coleta para o Carnaval de 2025. Também foi proposta a criação de um termo de parceria que formalize o compromisso entre as entidades envolvidas, visando garantir maior estabilidade e segurança jurídica para os catadores, além de evitar a necessidade de replanejamento anual das operações de coleta para eventos já consolidados no calendário oficial de Belo Horizonte.
Valorização dos catadores
Durante a reunião, foram apresentadas as dificuldades das atividades dos catadores, como a falta de suporte e apoio dos entes públicos, a limitação de recursos financeiros, a escassez de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e obstáculos burocráticos para o exercício das operações de coleta de resíduos.
Também foi solicitado um apoio mais efetivo, especialmente por parte do poder público municipal, para o projeto de planejamento da coleta de recicláveis ReciclaBelô. A ideia é utilizá-lo durante o período do Carnaval, quando a demanda é especialmente alta, o que se repete igualmente em período junino. Os catadores solicitam participação para planejar o evento, pois assim organizam melhor suas ações na realização de coleta, triagem e comercialização de resíduos sólidos recicláveis. Foi igualmente apresentado material sobre vulnerabilidade climática e o trabalho nos galpões de triagem das cooperativas e associações de catadores em Belo Horizonte, com os riscos à segurança dos trabalhadores provenientes de chuva forte, inundações e dengue.