TRT-MG participa do I Seminário dos Projetos Institucionais PEC/UFV
Nesta quinta-feira (8/12), representantes do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais e do Ministério Público do Trabalho estiveram no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), para conhecer os resultado de projetos de pesquisa financiados com recursos de multas advindas da tragédia da cidade de Mariana (MG), ocorrida em 2015. O rompimento da Barragem do Fundão, que matou várias pessoas e causou grandes danos ao meio ambiente, gerou multas trabalhistas de mais de R$2 milhões à empresa Samarco. Quase a metade desse valor foi destinada a projetos liderados pela UFV para a reparação das comunidades envolvidas no acidente, na jurisdição da Vara da Justiça do Trabalho de Ouro Preto.
Em sua palestra, a juíza titular da 1ª Vara do Trabalho de Ouro Preto, Graça Maria Borges de Freitas, (foto abaixo), parabenizou as universidades pela parceria e pelo bom uso dos recursos advindos das multas em prol das comunidades. “ O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem como uma de suas metas adequar a justiça brasileira aos objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)”, destacou. Também participaram do evento a juíza titular da 2ª Vara do Trabalho de Ouro Preto, Raíssa Rodrigues Gomide, e a secretária de gestão estratégica da 3ª região do TRT, Patrícia Helena dos Reis.
Na visita a Viçosa, as representantes da Justiça do Trabalho conferiram ainda outros resultados de cooperações estabelecidas com a UFV. O pró-reitor de Extensão e Cultura, José Ambrósio Ferreira Neto, agradeceu a iniciativa conjunta do MPT e da JT. “Os recursos destinados à Universidade foram fundamentais para amparar os municípios da região no auge da pandemia da covid-19. Por meio deles, foi possível produzir equipamentos de proteção para profissionais de saúde e promover programas de emprego e renda e de combate à covid” afirmou.