TRT-MG realiza 4ª edição do Clube do Livro sobre inclusão e poder da leitura
Se estiver usando leitor de tela, ignore este botão. Ele é um recurso de acessibilidade para pessoas com baixa visão.
Resumo em texto simplificado
Na tarde desta quarta-feira (17/9), o TRT-MG promoveu a 4ª edição do Clube do Livro na sede da Escola Judicial, localizada na Rua Guaicurus, 203, no Centro de Belo Horizonte. A iniciativa é fruto da parceria entre a Escola Judicial, o Centro de Memória, a Biblioteca e o Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade. A obra escolhida para esta edição foi “A Palavra que Resta” (2021), de Stênio Gardel.
Saiba mais sobre esta iniciativaNa tarde desta quarta-feira (17/9), o TRT-MG promoveu a 4ª edição do Clube do Livro na sede da Escola Judicial, localizada na Rua Guaicurus, 203, no Centro de Belo Horizonte. A iniciativa é fruto da parceria entre a Escola Judicial, o Centro de Memória, a Biblioteca e o Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade. A obra escolhida para esta edição foi “A Palavra que Resta” (2021), de Stênio Gardel. O livro narra a trajetória de um homem homossexual de 71 anos que decide alfabetizar-se, trazendo reflexões sobre preconceito, diversidade, inclusão social e o poder da leitura.
O evento reuniu magistrados, servidores e estagiários, que compartilharam suas reflexões sobre a obra. Para o servidor Henrique Fagundes Carvalho, que acompanhou a roda de conversa virtualmente, o livro foi marcante. “Eu achei a temática forte, corajosa. É uma vivência homoafetiva em um contexto difícil, no agreste, marcada pela luta contra o analfabetismo e pela busca da palavra como forma de expressão e compreensão”, destacou.
A estagiária Fernanda Couto, além de ressaltar o impacto da história, também comentou sobre a importância do clube em ampliar seus horizontes sobre a leitura brasileira. “Eu lia muito livros estrangeiros, especialmente norte-americanos, e percebi uma falta de contato com obras brasileiras. O clube tem me ajudado a descobrir autores e gêneros que talvez eu nunca buscasse por conta própria”, relatou.
Durante o debate, os participantes também relembraram histórias reais de pessoas que enfrentaram dificuldades por não saberem ler e escrever, seja na busca por informações em seu ambiente de trabalho no Tribunal ou em situações cotidianas, como compreender orientações em farmácias. Por fim, a bibliotecária-chefe do TRT-MG, Márcia Pimenta, destacou o papel dos clubes de leitura na formação crítica. “Não basta ler e fechar o livro. A leitura precisa gerar reflexão e movimento”, afirmou.