TRT-MG recebe estudantes de Direito da Faseh e da Uni-BH
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Resumo em texto simplificado
O TRT-MG recebeu, em 19/11, estudantes de Direito da Faseh e do Uni-BH para mais uma edição do Programa Justiça e Cidadania, promovido pelo Centro de Memória e pela Escola Judicial. Os alunos acompanharam uma sessão plenária da 3ª Turma, visitaram a exposição “Trabalho e Cidadania” e conheceram a plataforma digital premiada pelo CNJ. A programação foi encerrada com uma audiência simulada conduzida pela juíza Érica Aparecida Pires Bessa, permitindo aos estudantes vivenciarem papéis reais do processo trabalhista. O programa, ativo há mais de 15 anos, aproxima o público estudantil do Judiciário e oferece aprendizado prático e inspirador sobre cidadania, direitos trabalhistas e atuação profissional.
Saiba mais sobre esta iniciativaO TRT-MG recebeu, nesta quarta-feira (19/11), estudantes do curso de Direito da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh) de Vespasiano e do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH) para mais uma edição do Programa Justiça e Cidadania, promovido pelo Centro de Memória/Escola Judicial. As atividades tiveram início no edifício-sede do Tribunal, onde os alunos acompanharam uma sessão plenária da 3ª Turma. Em seguida, participaram de uma visita mediada pelos estagiários do Centro de Memória à exposição “Trabalho e Cidadania”.
A estagiária do Centro de Memória, Yasmin Albertina, explica que a exposição apresenta o trabalho e a cidadania sob uma perspectiva brasileira, utilizando fotografias para ilustrar as relações trabalhista ao longo do tempo. Ela ressalta ainda a importância de abordar temas como o trabalho escravo e o trabalho análogo à escravidão. “Sempre reforçamos a importância de estar atento aos próprios direitos e de mantê-los ativos, para que não se percam, já que a história, a política, a cidadania e o trabalho são elementos dinâmicos na sociedade em que vivemos”, afirmou.
Durante a atividade, os estudantes também tiveram acesso à plataforma digital interativa, vencedora do Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário na categoria Especial – Inovação em acesso e difusão do Patrimônio Cultural.

Audiência Simulada
Encerrando a programação, os alunos participaram de uma audiência simulada conduzida pela juíza titular da 9ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Érica Aparecida Pires Bessa, onde desempenharam os papéis de reclamante, advogados, testemunhas e preposto em um caso fictício.
Para a juíza titular, Érica Aparecida, a experiência proporcionada pelo Programa Justiça e Cidadania é um momento de acolhimento para os alunos, oferecendo aprendizado tanto para quem participa quanto para quem conduz a atividade, além de ser um espaço de inspiração. "O Programa Justiça e Cidadania é uma ferramenta importante que ocorre no âmbito do nosso Tribunal há mais de 15 anos. Ele permite que estudantes, desde o ensino fundamental, mas especialmente os de Direito, vivenciem a experiência de atuar em uma audiência com um juiz togado. Acredito que essa vivência seja extremamente valiosa, pois esclarece dúvidas que apenas a prática pode responder e permite que os estudantes experimentem hoje papéis que poderão desempenhar amanhã", explicou.
Ela ainda complementou: "O programa é muito rico, porque aproxima os estudantes do Judiciário e os coloca em contato com uma equipe dedicada que torna tudo isso possível, demonstrando também a importância dos servidores. As audiências simuladas abordam também temas relevantes, como prevenção de acidentes de trabalho, combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo. Toda a turma participa dinamicamente e eu aprendo muito com eles. As perguntas e observações dos estudantes tornam essa troca ainda mais valiosa para o juiz."

Para o professor Eduardo Simões Neto, que já participou de outras edições, as atividades são extremamente enriquecedoras e representam um verdadeiro privilégio para os alunos. “Na atividade de audiência simulada, você erra aqui numa espécie de ensaio, num teatro jurídico, e os alunos, quando forem para a vida profissional, já têm uma noção melhor do que pode ou não ser feito, porque foram ensinados na prática por magistrados.”, destacou.