Centro socioeducativo de BH recebe doações do projeto Solidariedade Literária
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Resumo em texto simplificado
O Projeto Solidariedade Literária, promovido pela Biblioteca e Centro de Memória do TRT-MG, realizou mais uma ação social nesta terça-feira (11/11). Na sétima edição, a equipe visitou o Centro Socioeducativo São Jerônimo, em Belo Horizonte, que abriga meninas em medida restritiva de liberdade. O Solidariedade Literária, que arrecada e doa livros a grupos vulneráveis, busca incentivar a leitura e conscientizar sobre temas sociais, como o combate ao trabalho infantil. Nesta edição, além da entrega dos livros, houve uma palestra da psicóloga Luciana Passeado, que falou sobre sonhos, propósito e o poder transformador da leitura. A partir disso, surgiu a ideia de uma Roda de Conversa sobre o livro Olhos d’Água, de Conceição Evaristo, que será realizada em um próximo encontro. A atividade também contou com um pocket show do servidor Henrique Rezende e a presença de autoridades do TRT-MG, incluindo o desembargador Antônio Carlos Rodrigues Filho. A coordenadora da Biblioteca, Márcia Lúcia Neves, celebrou o sucesso da edição, que arrecadou mais de mil livros neste ano. Representantes do Centro socioeducativo agradeceram a iniciativa, destacando o impacto positivo e o valor simbólico do projeto na vida das jovens atendidas.
Saiba mais sobre esta iniciativaOs braços da Justiça do Trabalho vão muito além da função jurisdicional. Há espaço para relevantes iniciativas sociais, como o projeto "Solidariedade Literária", desenvolvido pela Biblioteca e Centro de Memória/Escola Judicial do TRT-MG, que realizou, na tarde desta terça-feira (11/11), mais uma entrega de livros arrecadados por meio de doações de servidores, magistrados e jurisdicionados. Nesta 7ª edição, integrantes do Regional visitaram o Centro Socioeducativo São Jerônimo, no bairro Horto, na capital, que abriga meninas que cumprem medidas restritivas de liberdade. Este ano, mais de mil obras literárias foram arrecadadas na campanha de doação.
Desta vez a iniciativa foi além da entrega de obras literárias. As internas puderam também acompanhar uma palestra da psicóloga do TRT-MG, Luciana Passeado, que levou uma mensagem de esperança e de reconstrução. Na palestra, que tratou sobre a importância de se cultivar sonhos, sobre propósitos de vida e sobre como a leitura pode abrir novas perspectivas, nasceu a proposta de um novo encontro: uma roda de conversa sobre a obra “Olhos d`Água, da escritora mineira Conceição Evaristo. Uma ação coletiva possibilitou a compra de vários exemplares do livro que foram entregues a cada uma das internas com o compromisso de lerem e anotarem suas observações para serem debatidas neste próximo encontro, em data a ser confirmada. Elas ainda receberam um kit com várias publicações alusivas ao combate ao trabalho infantil, um "squeeze" e uma caixa de lápis de cor.
Segundo Luciana Passeado, “os livros nos transportam pra outras realidades, abrem caminhos e nos fazem ver novas possibilidades. Por isso são importantes num contexto marcado por tantos determinismos sociais negativos”, explicou. A atividade desta terça-feira teve ainda música, num pocket show do servidor e músico, Henrique Rezende. A equipe envolvida foi liderada pela coordenadora da Biblioteca do TRT-MG, Márcia Lúcia Neves Pimenta e pela gestora do Centro de Memória, Maria Aparecida Carvalhais. A ação contou ainda com a participação do desembargador Antônio Carlos Rodrigues Filho, vice-corregedor do Regional, que também proferiu palavras de incentivo às internas.
O Solidariedade Literária é uma iniciativa de arrecadação e doação de livros para instituições que atendem grupos vulneráveis, como presídios e centros de internação. Promovido anualmente pelo TRT-MG, o projeto busca incentivar o hábito da leitura e a conscientização sobre questões sociais, como o combate ao trabalho infantil.
Mobilização pela leitura
A coordenadora da Biblioteca, Márcia Lúcia Neves, considerou esta edição do projeto um sucesso mais uma vez. “Nós passamos meses idealizando este momento, mobilizando-nos pra tentar fazer a diferença na vida das pessoas”, disse. A diretora-geral do Centro socioeducativo, Gisele Ferreira, agradeceu a presença do projeto e disse que a experiência foi muito bem-vinda.
Segundo contou ainda a gestora de monitoria e socioeducação, Lívia Ferreira, “as meninas têm um histórico de abandono e violência. Portanto, pequenos gestos fazem diferença. O projeto, sem dúvida, vai marcar como uma referência positiva na vida delas”, concluiu.