Estudantes de Direito exploram acervo histórico do TRT-MG e participam de prática jurídica
Se estiver usando leitor de tela, ignore este botão. Ele é um recurso de acessibilidade para pessoas com baixa visão.
Na manhã desta quinta-feira (6/11), estudantes de Direito da Fundação Educacional de Oliveira (Feol) participaram de uma atividade especial organizada pelo Laboratório de Atividades Judiciais do TRT-MG, realizada no prédio da Rua Curitiba, que proporcionou aos alunos contato com autos trabalhistas históricos sob a guarda permanente do Regional mineiro. Acompanhados pela professora Hellen Flávia Santos Moreira e pela equipe do Centro de Memória, os universitários examinaram documentos como peças de defesa, registros de audiência, sentenças, recursos, contrarrazões, acórdãos dos Tribunais e fases da execução. Para garantir a preservação dos processos, o manuseio foi realizado com o uso de luvas e máscaras.
A professora Hellen Flávia destacou a relevância da atividade para a formação acadêmica e profissional dos estudantes. “Mesmo atuando como professora e advogada há mais de dez anos, foi surpreendente ver documentos tão preservados desde 1932. É como encontrar um verdadeiro tesouro! E observar o brilho nos olhos dos alunos ao terem contato com algo que, mesmo para nós advogados, tem um valor tão grande, é emocionante! Poder proporcionar essa experiência aos estudantes nos enche de orgulho.”
Audiência simulada
No período da tarde, os estudantes se deslocaram até o edifício-sede do TRT-MG para a continuidade das atividades do Programa Justiça e Cidadania, iniciativa promovida pelo Centro de Memória/Escola Judicial. Os alunos acompanharam uma sessão plenária da 2ª Seção Especializada em Dissídios individuais (SDI) e visitaram a exposição “Trabalho e Cidadania”, que retrata a trajetória da Justiça do Trabalho no país. Encerrando a programação, os visitantes participaram de uma audiência simulada conduzida pela juíza titular da 9ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Érica Aparecida Pires Bessa. Na dinâmica, os alunos atuaram como reclamante, preposto, testemunhas e advogados sobre um caso fictício.
Para a estudante Karine Ferreira, a experiência do Justiça e Cidadania proporcionou uma compreensão mais aprofundada da Justiça do Trabalho. “Foi um aprendizado muito significativo. Pela manhã, tivemos contato com processos antigos e entendemos como funcionava sua preservação, além de reconhecer o quanto esses documentos são importantes para a história do tribunal, para as relações de trabalho e para as conquistas sociais. Durante a audiência simulada, na qual a juíza explicou detalhadamente cada procedimento e etapa do processo, percebemos o quanto essa vivência contribui para ampliar e aprofundar ainda mais nosso conhecimento na área.”