Evento comemora Dia do Trabalhador, da CLT e da Memória do Poder Judiciário
Resumo em texto simplificado
Nesta quinta-feira, 15 de maio, o TRT-MG realizou um evento no auditório da Escola Judicial para celebrar o Dia do Trabalhador (1º de maio), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Dia da Memória do Poder Judiciário. O evento incluiu duas palestras e um debate. A gestora do Centro de Memória do TRT-MG, Aparecida Carvalhais, apresentou as iniciativas do tribunal para preservar a história do trabalho no Brasil, incluindo a conservação de documentos, objetos e ações educativas. O evento reforçou a importância da Justiça do Trabalho na garantia dos direitos e na preservação da memória da luta dos trabalhadores.
Saiba mais sobre esta iniciativaUm evento realizado nesta quinta-feira, 15/5, no auditório da Escola Judicial do TRT-MG, comemorou o Dia do Trabalhador (1º de maio), a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e também o Dia da Memória do Poder Judiciário. A presidente do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, abriu as atividades do dia cumprimentando a todos os presentes e destacando a origem das datas comemorativas e a importância da valorização da memória para as conquistas do trabalhador ao longo da história. Ela finalizou seu discurso citando o Artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que destaca o direito de todo ser humano ao trabalho livre, justo e remunerado.
A JT e a evolução das relações trabalhistas
Duas palestras foram realizadas para marcar a data, seguida de um debate. A primeira “A Justiça do Trabalho como instrumento de Democracia: História e perspectivas – a atualidade da luta da classe trabalhadora por direitos”, proferida pelo desembargador aposentado Jorge Luiz Souto Maior. As palestras trataram da evolução das relações trabalhistas, das mudanças impostas pela Reforma Trabalhista, de como a sociedade vê a Justiça do Trabalho e da importância da JT na garantia de direitos na correlação de forças entre o empregador e o empregado. De acordo com o magistrado " é preciso pensar na reconquista de direitos que foram perdidos nas últimas décadas, flexibilizados inclusive pelo Direito", alertou.
Memória
A segunda palestra: “A Justiça do Trabalho e seus impactos para a história dos trabalhadores brasileiros, da professora, pós-doutora, Clarice Gontarski Speranza. Para a professora, "não existe futuro sem passado. É preciso preservar a memória, refletir criticamente e revistar sempre a história para avançarmos", afirmou. A gestora do Centro de Memória do TRT-MG, Aparecida Carvalhais, destacou as iniciativas do Regional para conservar a memória do trabalho no país, como documentos, objetos e ainda ações educativas. "É uma grande responsabilidade manter todo este acervo. Temos um verdadeiro dossiê sobre a história do trabalhador e sobre a conquista dos direitos trabalhistas," comemorou.
O evento teve transmissão ao vivo pelo Canal do TRT-MG no Youtube e contou ainda com a presença, no auditório, de magistrados, como o juiz auxiliar da Presidência, Renato de Paula Amado, servidores e alunos do curso técnico de edificações, integrado ao ensino médio, do Instituto Federal- Campos Santa Luzia.
Fizeram parte da mesa de honra do evento, o desembargador aposentado do TRT15 (Campinas), Jorge Luiz Souto Maior, o 2º vice-presidente e diretor da Escola Judicial, desembargador Emerson José Alves Lage, a presidente do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, a conselheira do Centro de Memória, vice-ouvidora e ouvidora da mulher do TRT-MG, desembargadora Maria Cristina Diniz Caixeta, o coordenador acadêmico da Escola Judicial, juiz Cléber Lúcio de Almeida, a palestrante e professora Clarice Gontarski Speranza e a gestora do Centro de Memória, Maria Aparecida Carvalhais Cunha.
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