Estudantes da Universidade de Michigan conhecem Centro de Memória do TRT-MG
O Centro de Memória - Escola Judicial - do TRT3 recebeu, nesta terça-feira (01), estudantes da Universidade de Michigan, na exposição "Trabalho & Cidadania". Elas foram trazidas pelas alunas Clara Kamphorst e Rayhanna Fernandes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O grupo é composto pelas alunas do curso de Direito, Cera Kusisto, Frances Hollander e Rameet Singh, participantes do Human Trafficking Clinic, iniciativa que inspirou o projeto de extensão Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG, idealizado pelo juiz federal e professor da Faculdade de Direito, Carlos Henrique Borlido Haddad. Os respectivos programas pesquisam e atendem demandas referentes ao trabalho análogo à escravidão e ao tráfico de pessoas.
O objetivo da visita foi fomentar discussões acerca do mundo do trabalho, da história de sua regulamentação e da criação da Justiça do Trabalho no Brasil. O foco foi o trabalho escravo, o processo abolicionista e as condições de trabalho empreendidas nos diversos contextos históricos abordados na Exposição. Segundo Rayhanna Fernandes, um dos motivos de ter procurado o TRT3 foi a possibilidade de contextualizar e visualizar essa parte histórica.
Em seguida, as servidoras do Centro de Memória apresentaram o Programa de Preservação Documental na Justiça do Trabalho da 3ª Região. Destacou-se que todos os processos sobre Trabalho Escravo Contemporâneo recebem o selo Tema Relevante e são classificados como de guarda permanente. Nesse momento, foi ressaltada a importância da identificação e fixação dos selos nas Varas do Trabalho, durante a tramitação do processo.
As estudantes finalizaram a visita ao Tribunal no gabinete do desembargador José Eduardo de Resende Chaves Júnior, que é parceiro da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG e representante do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e Degradante.
(Carolina Lobo - Estagiária|Fotos: Madson Morais)