Novos servidores participam do Programa de Integração do TRT
Servidores recém-empossados no TRT participaram, na manhã desta terça-feira (12), da abertura do Programa de Integração realizado pela Escola Judicial. A primeira turma, cujo treinamento vai até a próxima sexta-feira, conta com a participação dos 56 candidatos do último concurso que tomaram posse até o momento, nos dias 28 de dezembro, 4 e 11 de janeiro.
Setores da área administrativa e judicial irão se apresentar em palestras até o final do curso (veja o programa ). A atividade visa formar a cidadania corporativa, compartilhar a cultura, as políticas e as normas da instituição, sensibilizando os novos servidores sobre a missão e a visão de futuro e buscando alinhar as expectativas do servidor com os valores organizacionais.
A abertura do programa foi feita pelo presidente do Tribunal, desembargador Júlio Bernardo do Carmo, tendo a participação, na mesa, do 1º vice-presidente, desembargador Ricardo Antônio Mohallem; do 2º vice-presidente e diretor da Escola Judicial, desembargador Luiz Ronan Neves Koury; do juiz auxiliar da Presidência, Mauro César Silva; e da coordenadora acadêmica da Escola Judicial, juíza Maria Raquel Ferraz Zagari Valentim.
Fala do presidente
Na sua fala de abertura da sessão , o presidente do Tribunal, desembargador Júlio Bernardo do Carmo, iniciou com uma saudação de boas-vindas aos novos servidores, dizendo que, para a Casa, é um dia festivo. No pronunciamento, ele valorou a atitude de colaboração dos servidores como necessária para a prestação de uma tutela jurisdicional célere e efetiva, associada aos valores e metas, bem como à missão estabelecidas no planejamento estratégico da instituição.
O presidente discorreu sobre as qualidades que devem nortear a conduta dos servidores. Tais como a moralidade, impessoalidade, eficiência, assiduidade, disciplina e capacidade de iniciativa, elencou a importância da ética, do decoro, do zelo e da eficácia, como primados maiores. "Servidores que trabalham em perfeita harmonia com a estrutura organizacional em que se inserem, respeitando seus colegas e cada cidadão que se socorre da Administração Pública, colaboram efetivamente para o crescimento e o engrandecimento da Nação", pontuou o mandatário da Administração.De acordo com o desembargador presidente Júlio Bernardo do Carmo, a difícil aprovação num concurso com mais de 120 mil candidatos demonstra do grau de perseverança e a vocação para bem servir à Administração Pública. (Leia aqui a íntegra do pronunciamento).
Fala do 1º vice-presidente
O desembargador Ricardo Antônio Mohallem, 1º vice-presidente, disse que os novos servidores devem atuar como pessoas diferenciadas, com o papel de representar uma palavra de harmonia e de paz, sendo um ponto de equilíbrio nos locais de trabalho em que estiverem atuando. Ele alertou para as dificuldades, apesar da esperança de muitos que veem a posse no serviço público como solução para todos os problemas profissionais. Também ressaltou a necessidade de dar atendimento digno a todos, e de se dedicar com disposição de entrega.
"Se adotarem essa conduta, terão o reconhecimento da Administração, dos advogados e dos colegas", afirmou o 1º vice-presidente. Porém, mesmo se não houvesse esse reconhecimento, prosseguiu o desembargador, "o mais importante é a consciência do dever cumprido".
Fala do 2º vice-presidente e diretor da Escola Judicial
Último a falar, o 2º vice-presidente, desembargador Luiz Ronan Neves Koury, avaliou que a dificuldade do concurso, considerando o número de vagas, se assemelha a do certame para seleção de magistrados. Mais importante que suprir a carência de pessoal nas unidades do Tribunal, segundo o desembargador, é a realização profissional daqueles que estão ingressando aos quadros da instituição, opinou. "É fundamental que os senhores sejam felizes", ressaltou ele. Fazendo um paralelo com a trajetória dos magistrados que estavam na mesa, manifestou sua expectativa de que "a Justiça do Trabalho penetre na vida de vocês assim como penetrou na de cada um de nós".
O desembargador Luiz Ronan Neves Koury aproveitou para fazer um diferencial entre o ingresso aos quadros do Tribunal e uma hipotética contratação em empresa privada: enquanto neste último exemplo o que se espera é produzir para conseguir lucro; no Tribunal a ideia é "produzir, sim, mas produzir um bom serviço público para quem nos paga, que é o cidadão".
Ao apresentar um histórico da Justiça do Trabalho no Brasil e em Minas Gerais, o 2º vice-presidente deu ênfase à responsabilidade de quem faz parte da instituição: "Hoje, quando nós vivemos numa sociedade de indecente desigualdade social, um instrumento efetivo de inclusão social é muito importante para o país". Ele também expôs um retrato da estrutura do Tribunal, apresentando dados . Ao final, manifestando que espera contribuições efetivas dos novos servidores, o desembargador Luiz Ronan Neves Koury conceituou a instituição como "uma obra anônima e coletiva", em que há uma responsabilidade que deve ser passada entre gerações, mantendo o mesmo espírito e objetivo.
Veja aqui a fala do desembargador Luiz Ronan Neves Koury na íntegra.
Novas posses e turmas do curso
Ao todo, 105 servidores foram nomeados até o momento. Novas solenidades de posse, para o ingresso dos outros 49 nomeados, estão programadas para os dias 18 e 25 de janeiro próximos. Os servidores empossados no dia 18 participarão da segunda turma do Programa de Integração, que ocorrerá entre os dias 19 e 22 deste mês. (Texto: David Landau / Foto: Augusto Ferreira)