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Inaugurado Laboratório de Práticas Trabalhistas

publicado: 03/12/2009 às 16h00 | modificado: 03/12/2009 às 18h00

Foi inaugurado ontem, dia 2, nas dependências do Arquivo-Geral do TRT de Minas, em Belo Horizonte, o Laboratório de Práticas Trabalhistas, destinado, prioritariamente, aos estudantes de Direito de todo o Estado.

Vinculado à Escola Judicial do TRT, o laboratório, segundo o diretor em exercício do Arquivo-Geral, João Adeodato Peixoto, “tem capacidade para atender, simultaneamente, 30 acadêmicos, que podem mergulhar, a partir de agora, num acervo judiciário composto de 225 mil processos antigos, sobre temas relevantes, e de 466 mil processos do arquivo intermediário, de 2001 a 2008, cujo prazo de guarda, atualmente, é de 15 anos”.

Inaugurado Laboratório de Práticas Trabalhistas (imagem 1)
Desembargadores Paulo Roberto Sifuentes Costa e Luiz Otávio Linhares Renault, juíza Maria Cristina Diniz Caixeta e Luís Paulo Garcia Faleiro (Foto: Leonardo Andrade)

Sifuentes Costa, em seu discurso, asseverou que a implantação do Laboratório de Práticas Trabalhistas representa o engajamento do Tribunal na tarefa de disseminar a cultura e o conhecimento, e de promover a cidadania. “Ele viabilizará, por meio de parcerias com faculdades, que as aulas de prática trabalhista sejam ministradas nas dependências do Arquivo-Geral do TRT, com a utilização dos processos findos”, asseverou o presidente.

A juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de BH, Maria Cristina Diniz Caixeta, que é vice-presidente do Fórum Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho e Supervisora da Comissão de Gestão Documental do TRT Mineiro, explicou que o objetivo da Escola Judicial, já no início do próximo ano, é firmar convênios com todas as instituições de ensino do estado que ofereçam curso de Direito, inclusive em turno noturno, para que não falte a nenhum estudante a oportunidade de analisar os autos dos processos trabalhistas, tanto de dissídios individuais quanto coletivos, em todos os seus atos, do início ao fim. “Para o pessoal do interior, inclusive, a idéia é promover atividades para um dia inteiro, como palestras na própria Escola Judicial, acompanhamento de sessões de julgamento do Tribunal, para que a viagem seja bastante proveitosa”, destacou a magistrada.

Participaram do evento, além do presidente e da referida juíza, Maria Lúcia Cardoso de Magalhães, desembargadora vice-presidente administrativo do Tribunal; Luiz Otávio Linhares Renault, desembargador-diretor da Escola Judicial; Luís Paulo Garcia Faleiro, diretor-geral do TRT; Olívia Figueiredo Pinto Coelho, presidente da AMATRA-3; João Carlos Gontijo de Amorim, Conselheiro da OAB representando a instituição; gerentes do Banco do Brasil, servidores e estagiários dos cursos de Direito, História e Biblioteconomia.

O laboratório, que conta também com uma ampla sala para audiências simuladas, fica no Bairro Jardim Montanhês, com acessos pela Rua Alípio de Melo, nº 151, e Av. Dom Pedro II, nº 4.550. Os primeiros contados para visitas e firmação de convênios podem ser mantidos pelo telefone (31) 33307656 ou e-mail memoria@trt3.jus.br . (Walter Sales)

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