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Ministro corregedor visita Escola Judicial do TRT e TJMG

publicado: 28/02/2012 às 11h29 | modificado: 28/02/2012 às 14h29

Dando prosseguimento à Correição Periódica Ordinária que realiza no TRT de Minas até o próximo dia 2, o ministro Antônio José de Barros Levenhagen, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, visitou durante a manhã de hoje, 28, as instalações da Escola Judicial, sendo acompanhado, na ocasião, pela presidente da Casa, desembargadora Deoclecia Amorelli Dias, e pelo desembargador Márcio Flávio Salem Vidigal, vice-corregedor e diretor do conselho consultivo da escola. O ministro foi recebido pelo assessor da Escola Judicial, Ronaldo da Silva, e pelos servidores que trabalham no setor.

O corregedor fez questão de conhecer as dependências da Escola Judicial de Minas "uma escola exemplar", ressaltou, "com longa tradição e que tem seguido as orientações da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), princípios básicos que buscam manter a autonomia de cada escola para desenvolver projetos próprios, peculiares da região onde estejam instaladas".

Ministro corregedor visita Escola Judicial do TRT e TJMG (imagem 1)
Da esquerda para direita, Adley Cristian Carvalho Pereira, diretor da Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, Márcio Flávio Salem Vidigal, Deoclecia Amorelli Dias, Antônio José de Barros Levenhagen e Ronaldo da Silva

De acordo com o ministro, a Emenda Constitucional 45, ao criar as escolas nacionais, privilegiou a formação dos magistrados: "hoje a procura é muito grande e nem sempre aqueles que buscam a carreira têm a exata ideia dos deveres que são inerentes à magistratura. As escolas promovem uma formação prática, técnica, de comportamento social e conduta ética dos juízes, para que eles, ao conseguirem o vitaliciamento, sejam considerados magistrados. O juiz domina a técnica e o magistrado transcende a técnica, para ter consciência das consequências do que sua decisão possa ter no meio onde atua. Um juiz não pode ser um fator de desagregação, mas um fator de união e de pacificação. E para isso as escolas judiciais e a escola nacional da magistratura são fundamentais", frisou.

O ministro ressaltou, contudo, que manter a autonomia das escolas é fator fundamental para dar sequência a todo o trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos: "Não se pode abrir mão da autonomia da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, que é a coordenadora do sistema de formação dos magistrados. Ela é formada por um diretor, assessorado por um conselho consultivo formado por três ministros, dois desembargadores e um juiz de 1º grau, e estão habilitados a dar orientações às escolas por conhecerem a realidade e as necessidades da magistratura".

Tribunal de Justiça

Ministro corregedor visita Escola Judicial do TRT e TJMG (imagem 2)
Da esquerda para direita, Márcio Flávio Salem Vidigal, Deoclecia Amorelli Dias, Cláudio Costa, Antônio José de Barros Levenhagen e Carlos Augusto de Barros Levenhagen (Fotos: Rachel Ameno)

Após percorrer as instalações da Escola Judicial do TRT de Minas, o ministro Barros Levenhagen, acompanhado dos desembargadores Deoclecia Amorelli Dias e Márcio Flávio Salem Vidigal, fez uma visita de cortesia ao Tribunal de Justiça de Minas gerais - TJMG -, sendo recebido pelo presidente do órgão, desembargador Cláudio Costa, e pelo irmão, desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen. Solange Kierulff

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